Proposta de método para gestão de riscos em projetos de inovação tecnológica.

Projetos de Inovação Tecnológica são usualmente caracterizados pelas grandes interdependências existentes entre os subsistemas que compõem o produto final, pelos limitados recursos disponíveis (financeiros, de infra-estrutura, tempo ou pessoas), pela restritiva legislação a que se sujeita e, também...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sérgio Mitiharu Matsumoto
Other Authors: Luís Gonzaga Trabasso
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Instituto Tecnológico de Aeronáutica 2010
Subjects:
Online Access:http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1064
Description
Summary:Projetos de Inovação Tecnológica são usualmente caracterizados pelas grandes interdependências existentes entre os subsistemas que compõem o produto final, pelos limitados recursos disponíveis (financeiros, de infra-estrutura, tempo ou pessoas), pela restritiva legislação a que se sujeita e, também pela necessidade do atendimento de níveis cada vez mais elevados de requisitos. O atendimento a esses requisitos é, em muitos casos, alcançado através da incorporação de novas tecnologias, sendo essenciais para a concepção de um produto de alto valor agregado. Neste cenário, a aplicação de novas tecnologias representa não apenas uma oportunidade de diferenciação, como também um elemento de alto risco que deve ser adequadamente gerenciado pelo projeto. O presente trabalho propõe um novo método para gerenciar riscos tecnológicos em projetos de inovação. Este método é estruturado com base em ferramentas e metodologias largamente utilizadas, tanto na academia quanto nos ambientes empresariais, sendo os mais importantes: os conceitos do Project Management Body of Knowledge (PMBOK) para o gerenciamento de projetos; o Design Structure Matrix (DSM) para o estabelecimento de inter-relações entre os subsistemas; os conceitos do Analytic Hierarchy Process (AHP) para estabelecer a relação entre os diversos subsistemas e os requisitos e; o Technology Readiness Level (TRL) para medir o nível de maturidade das tecnologias adicionadas ao produto final. Por fim, o trabalho apresenta a aplicação do método TRACER no subsistema Câmera MUX do satélite CBERS 3, de modo a exemplificar a possibilidade de identificação de elementos críticos ao projeto seja pela alta concentração de requisitos, elevada interdependência ou baixo grau de maturidade da tecnologia.