HEIDEGGER AND THE POSSIBILITY OF THE NEW

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === O novo permeia a filosofia heideggeriana, no horizonte de seu questionamento filosófico como um todo. Isso se mostra desde seus estudos sobre o tempo kairológico numa fenomenologia da religião, na interpretação da phronesis aristotélica como...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: ROBERTO WU
Other Authors: PAULO CESAR DUQUE ESTRADA
Language:Portuguese
Published: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 2006
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=9651@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=9651@2
Description
Summary:PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === O novo permeia a filosofia heideggeriana, no horizonte de seu questionamento filosófico como um todo. Isso se mostra desde seus estudos sobre o tempo kairológico numa fenomenologia da religião, na interpretação da phronesis aristotélica como compreensão do a cada vez da vida fáctica, na abordagem da abissalidade da existência humana em Ser e tempo, no pensamento cada vez mais voltado à noção de origem, na possibilidade de instauração de um outro começo não-metafísico com o acontecimento- apropriador nas Contribuições para a Filosofia, dentre vários tópicos pensados por Heidegger. Na medida em que o ser se encobre, no mais das vezes, esses temas estão relacionados com a concepção da verdade como uma irrupção do ser, um acontecimento que se dá ao mesmo passo de uma incisividade temporal. Apesar de ser possível a verificação de diversas formas de abordagem da questão do ser no percurso do pensamento heideggeriano, há um modo de se pensar o novo que se mantém subjacente a todas elas, muito embora, de uma maneira velada. O novo ocorre como abismo inaugurador na incisividade do instante, repetindo e antecipando o possível que permaneceu retraído metafisicamente, isto é, trata-se da tarefa de se recuperar o originário num salto apropriador, de modo que o mais antigo que o antigo possa se manifestar como novo. === The new overpasses the Heideggerian philosophy, in the horizon of its philosophical questioning, as a whole. This shows itself since its studies about the time of Kairos in the Phenomenology of Religion, in the interpretation of the Aristotelian phronesis as understanding of the each time of the factical life, in the approaching of the abyssal character of the human existence in Being and time, in the thought concerned to the notion of origin, in the possibility of instauration of another start in a non-Metaphysical way, with the Ereignis in Contributions to Philosophy, to list few of the several topics that Heidegger developed. From the starting point that being hides itself mostly, these subjects are related with the conception of the truth as an irruption of the Being, an event that occurs through an incisive time. There are many ways for which Heidegger approached the question of Being, but there is one way of thinking the new that remains underlying to all of them, much even so, in a guarded way. The new occurs as an inaugurating abyss in the incisive instant, repeating and anticipating the possibility that remained reserved in the Metaphysics; the task consists of a retrieval of the originary in an appropriation of a leap, so that the oldest one than the old one can be disclosed as the new.