PÓRTICO PARTIDO PARA O IMPOSSÍVEL: THE PASTNESS AND THE NOWNESS IN THE POETRY OF ÁLVARO DE CAMPOS
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === Esta dissertação tem como objetivo proceder a uma análise da obra poética de Álvaro de Campos. Discute a heteronímia pessoana como uma questão de linguagem, pois são os textos que inscrevem os heterônimos no mundo. Analisa a poesia...
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Language: | Portuguese |
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2006
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Online Access: | http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=9082@1 http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=9082@2 |
Summary: | COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === Esta dissertação tem como objetivo proceder a uma análise
da obra poética de
Álvaro de Campos. Discute a heteronímia pessoana como uma
questão de linguagem,
pois são os textos que inscrevem os heterônimos no mundo.
Analisa a poesia do
heterônimo do poeta português Fernando Pessoa, Álvaro de
Campos, a partir das
configurações do outrora e do agora. Apresenta a poesia do
engenheiro de monóculo e
casaco exageradamente cintado em suas duas fases: a
primeira, momento dos -ismos e
das sensações; a segunda, em que o poeta é tomado pelo
desânimo para enfrentar a vida.
Destaca o agora da modernidade na leitura de Ode Triunfal.
Entende o outrora da
infância como metáfora da criação poética e como momento
no qual o sonho ainda é
permitido. Investiga o eu angustiado que se constrói nesta
poesia, cujo caminho é
marcado pelo tédio, pela melancolia e pela frustração por
aquilo que poderia ter sido e
não foi. === This dissertation aims to analyze the poetic works of
Álvaro de Campos. It
discusses the heteronomy of Fernando Pessoa as a matter of
language, for it is the texts
that inscribe the heteronyms in the world. It analyzes the
poetry of the heteronym of the
Portuguese poet Fernando Pessoa, Álvaro de Campos, from
the configurations of the
concepts of outrora (pastness) and agora (nowness). It
presents the poetry of the
engineer with a monocle and an exaggeratedly belted coatin
his two phases: the first,
moment of the -isms and the sensations, and the second, in
which the poet is taken by
the dejection of facing life. It highlights the nowness of
modernity in the reading of the
Triumphal Ode. It understands the pastness of childhood as
a metaphor of poetic
creation and as a moment in which the dream is still
allowed. It investigates the
anguished self built in this poetry, whose path is marked
by boredom, melancholy and
the frustration for that which could have been but has not
been. |
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