DAYTON AGREEMENTS ON THE FIELD: THE CHALLENGE OF THE FIRST SEVEN YEARS OF THE BUILDING OF A MULTI-ETHNIC STATE SPLIT IN TWO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === A Guerra da Bósnia (1992-1995) foi finalizada com os Acordos de Dayton, que garantiram 49 porcento dos territórios aos sérvio- bósnios e 51 porcento aos bósnios muçulmanos e croata-bósnios. O pacto previa a construção de um Estado multiétnico...
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2005
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Summary: | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === A Guerra da Bósnia (1992-1995) foi finalizada com os
Acordos de
Dayton, que garantiram 49 porcento dos territórios aos
sérvio-
bósnios e 51 porcento aos
bósnios muçulmanos e croata-bósnios. O pacto previa a
construção de um
Estado multiétnico, que garantisse a convivência
pacífica
após a carnificina que
marcou a beligerância entre os três grupos. Apesar de
garantir o fim de um dos
mais sangrentos conflitos europeus desde o fim da
Segunda
Guerra Mundial, o
acordo de paz parece não ter solucionado de fato os
problemas que levaram os
três grupos étnicos a entrar em conflito durante o
processo de desintegração da
Iugoslávia. Ou seja, o tratado deu fim à guerra, mas
manteve um estado latente
de beligerância entre as partes. Dentro de uma
perspectiva
de modelos de
resolução de conflitos que critica uma abordagem
tradicional e utilitária dos
acordos firmados em Dayton, este trabalho analisa os
acertos e equívocos dos
primeiros sete anos de implementação do plano de paz,
questionando a
transferência da guerra para a arena política e,
principalmente, a necessidade de
manutenção da intermediação internacional para a
convivência pacífica entre as
comunidades formadoras da Bósnia pós-guerra. Para o
desenvolvimento do
trabalho, são questionados os tradicionais modelos de
resolução de conflitos
assim como a rigidez da solução estatal, de modo a
apresentar outras saídas para
a aproximação das partes que guerrearam e a
possibilidade
de uma nova
comunidade política. === The war in Bosnia (1992-1995) was finished with the Dayton
Agreements that gave 49 percent of the territories to the
Bosnian
Serbs and 51 percent to the
Bosniacs and Croatian Serbs. The pact previewed the
creation of a multi-ethnic
State that assured a peaceful living after the bloodshed
that marked the conflict
among the three groups. Despite the accomplishment of
ending one of the most
bloody European conflicts since the end of the Second
World War, the peace
agreement seems not to have really solved the problems
that made the three
ethnic groups confront themselves during the Yugoslavian
disintegration
process. It means that the accord ended the war, but kept
a latent warring
atmosphere among the parties. In a perspective of conflict
resolutions models
that criticizes a traditional and utilitarian approach of
the agreements signed at
Dayton, this work analyzes the rights and wrongs of the
first seven years of the
implementation process, questioning the transference of
the war to the political
arena and, specially, the prolonged international
interference to keep the
peaceful ambiance among the communities that forms the
post-war Bosnia. For
the development of this work, the traditional models of
conflict resolution as
well as the rigid State response are questioned, with the
aim to present other
outcomes to put the warring parties together, with the
possibility of a new
political community.
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