DONALD JUDD: COLOR AS INTERACTION BETWEEN MATTER AND LIGHT

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === A nossa análise da obra de Donald Judd visa explicitar como a luz, que incide e se propaga sobre as superfícies internas e externas de suas peças, era concebida pelo artista como parte constitutiva de sua estrutura física. A dissertação acomp...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: PALOMA OLIVEIRA DE CARVALHO SANTOS
Other Authors: RONALDO BRITO FERNANDES
Language:Portuguese
Published: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 2005
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=7672@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=7672@2
Description
Summary:PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === A nossa análise da obra de Donald Judd visa explicitar como a luz, que incide e se propaga sobre as superfícies internas e externas de suas peças, era concebida pelo artista como parte constitutiva de sua estrutura física. A dissertação acompanha, assim, a tendência recente do debate crítico de encontrar um conceito inovador de cor na obra de Donald Judd, que até pouco tempo atrás era tomada como a representante máxima de um minimalismo ortodoxo, distante de todo e qualquer apelo sensível. A nossa leitura procura argumentos críticos e historiográficos convincentes para demonstrar como a cor torna-se sinônimo da superfície material nas peças de Judd: ela é substantiva, inerente, não aplicada, e sem intenções metafóricas. Trata-se de uma nova espécie de cor, objetivamente liberada de a prioris, de valores e preconceitos culturalmente impostos, que deve ser percebida, com toda intensidade, no próprio curso da vida. === Our analisis on Donald Judd's work tries to make visible how light that incides and propagates over his pieces -its internal and external surfaces- was conceived by the artist in the same way as the physical structure of these. This dissertation follows the tendency of the recent critical debate that sees a new concept of colour in Donald Judd's work that until some years ago was taken as an orthodox minimalist leader, far away from any appeal to the senses. Our perspective searches for convincing critical and historiographical arguments to point out how, in Donald Judd's work, colour turns into a synonym of material surface. It's inherent, substantive, non-applied and without methaphorical meanings. That's a new kind of colour, objectively liberated from apriorisic values and prejudices, culturally imposed, that must be taken with all intensity, along with daily life.