A PHILOSOPHICAL VIEW OF MEDICAL THOUGHT: AN EVALUATION OF THE INTERACTION BETWEEN PHILOSOPHICAL AND MEDICAL KNOWLEGDE, UNDER THE EXAMINATION OF THE DEVELOPMENT OF MEDICAL ANALOGY

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === Nesta tese, à luz do prisma filosófico, empreendemos um olhar que abrangeu o pensamento médico filosófico desde a Antiguidade até a Revolução Terapêutica. Nosso olhar contemplou: na Antiguidade, uma época em que houve uma estreita colaboraçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: JOSE NIVALDO DA FONSECA
Other Authors: CARLOS ALBERTO GOMES DOS SANTOS
Language:Portuguese
Published: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 2004
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=5211@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=5211@2
Description
Summary:PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === Nesta tese, à luz do prisma filosófico, empreendemos um olhar que abrangeu o pensamento médico filosófico desde a Antiguidade até a Revolução Terapêutica. Nosso olhar contemplou: na Antiguidade, uma época em que houve uma estreita colaboração entre Filosofia e Medicina, baseada na pesquisa mútua dos aspectos etiológicos, quer da enfermidade da alma, quer daquela do corpo; foi a época do nascimento e apogeu da Analogia Médica; na Idade Média, identificou um estado de hibernação da Analogia Médica no século XII, seguido de um leve despertar no século XIII, a volta a um estado de adormecimento e o despertar definitivo, no século XV; na Renascença, captou a retomada dos textos médicos e a queda do saber galênico tradicional; na Modernidade, finalmente, diagnosticou o início do distanciamento entre os saberes filosófico e médico, com o respectivo definhamento da Analogia Médica. Desde então, nosso olhar aprofundou se nas idas e vindas do saber médico filosófico, especulando as causas e consequências desse distanciamento, e chegou à conclusão de que o legado deixado pelo pensamento médico moderno orientou e orienta a Medicina contemporânea para um sentido de desumanização em relação à pessoa do paciente. Por fim, depois de tanto ver, nossa razão assentiu para a necessidade de uma reforma na Medicina, principalmente em sua paidéia, baseada numa próxima colaboração com a Filosofia a fim de receber subsídios quando à questão central de qualquer procedimento terapêutico: qual é o ser do ser humano? === In this Thesis, using the light of the philosophical prism, we undertake an examination embracing medical philosophical thought beginning in antiquity, continuing up until the Therapeutic Revolution. Our view contemplates: in antiquity, a time during which there was a strict collaboration between Philosophy and Medicine, based upon mutual research of the etiological aspects of disease not only of the soul but also of the body; it was the time of the birth and apogee of the Medical Analogy; during the Middle Ages it was possible to identify that the Medical Analogy had entered a state of hibernation in the twelfth century, followed by a slight awakening in the thirteenth century, returning to a state of sleep, with the final awakening occurring in the fifteenth century; during the Renaissance it captured a return to the medical texts and the fall of traditional Galenic knowledge; finally during the Modern era we have diagnosed the initial phases of a distancing between philosophical and medical knowledge, with a respective weakening of Medical Analogy. Since the Modern era our examination has focused upon the vacillations of medical philosophical knowledge, speculating upon the causes and consequences of this distancing, and our examination found that the legacy left by modern medical thought has oriented and continues to orient Modern Medicine towards a dehumanization in relation to the person of the patient. Finally, we concluded that medical reform is needed, principally, in its Paideia, based upon a closer collaboration with philosophy, with the intent to provide subsidies to help answer the central question of any therapeutic procedure, which is: what is the nature of the being of the human being?