MANAGING STRATEGIC GROUPS: AFRAMEWORK FOR THE ANALYSIS OF THE STRATEGIC IMPLICATIONS OF THEIR RELATIONSHIP NETWORKS

No atual ambiente competitivo globalizado, as empresas são cada vez mais levadas a estabelecer alianças estratégicas e redes de relacionamentos estratégicos para complementar seus recursos. A pesquisa avaliou como as implicações estratégicas das alianças e outros relacionamentos estratégicos, no...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: IRENE RAGUENET TROCCOLI
Other Authors: TERESIA DIANA LEWE VAN ADUARD DE MACEDO SOARES
Language:Portuguese
Published: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 2002
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=4628@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=4628@2
Description
Summary:No atual ambiente competitivo globalizado, as empresas são cada vez mais levadas a estabelecer alianças estratégicas e redes de relacionamentos estratégicos para complementar seus recursos. A pesquisa avaliou como as implicações estratégicas das alianças e outros relacionamentos estratégicos, no caso de empresas situadas em um grupo estratégico, complementam a análise tradicional das implicações estratégicas dos fatores organizacionais e macroambientais. Sofisticou-se este estudo introduzindo-se o conceito de blocos estratégicos, complementar ao estudo dos grupos estratégicos, e cuja maior especificidade facilita o estudo do desempenho estratégico organizacional de empresas que estejam situadas em grupos e envolvidas em redes de relacionamento estratégicas. A investigação envolveu quatro empresas, incluindo um grupo estratégico que é, simultaneamente, um bloco estratégico, observado dentro de um escopo específico do sub-setor brasileiro de suco de laranja pronto para beber industrializado até fins do ano de 2001. Tratou-se de pesquisa descritiva e exploratória, com enfoque metodológico predominantemente positivista. Caracterizou-se como um múltiplo estudo de caso por envolver várias empresas, havendo complementado, com a abordagem relacional, a abordagem tradicional de ameaças e oportunidades ao rompimento das barreiras de mobilidade na migração inter-grupal das empresas. Para responder à pergunta central, foi realizada primeiramente uma pesquisa secundária, baseada em revisão bibliográfica e documental. Apontaram-se os construtos para análise das implicações estratégicas de redes e blocos para grupos estratégicos, aplicaram-se estes construtos para a análise dos grupos estratégicos pela perspectiva relacional, e indicaram-se as implicações relacionais às ameaças enfrentadas pelas empresas do grupo focal pela ótica tradicional. Em seguida, realizou-se a pesquisa primária, a qual: 1) retificou, de dois para três, o número de grupos estratégicos no setor analisado apontado na pesquisa secundária; 2) mostrou que as alianças estratégicas e redes de relacionamento dão margem a ameaças e oportunidades ao desempenho estratégico empresarial dificilmente identificadas pela ótica tradicional de análise do desempenho; 3) mostrou que as redes de alianças de uma empresa situada em um grupo estratégico podem capacitá-la a ultrapassar as barreiras inter- grupais, na medida em que complementam capacidades, provêm acesso a informações relevantes, proporcionam economias de escala, ajudam a gerenciar riscos e incertezas, reduzem os custos de entrada em novos mercados, e facultam o compartilhamento de recursos e competências complementares; 4) mostrou que, no caso das alianças estratégicas com clientes-chave - muito relevante no caso do segmento econômico pesquisado - esta capacitação à ultrapassagem das barreiras pode ser modulada pela forma como a empresa se posiciona no relacionamento, sendo menos intensa quando a empresa se vê como uma mera prestadora de serviços. Quatro recomendações a futuras pesquisas são destacadas. === In the present globalized competitive environment, companies are continuoulsy pushed to establish strategic alliances and strategic relationship networks to complement their resources. The research studied how the strategic implications of alliances and other strategic relationships, in the case of companies in a strategic group, complement the traditional analysis about the strategic implications of the organizational and macroenvironmental factors.The study was sophisticated through the introduction of the strategic block concept created by Nohria & Garcia-Pont (1991), that complements the strategic groups study, and whose deeper specificity improves the study of the organizational strategic performance of companies located in groups and envolved in strategic relationship networks. The investigation envolved four companies,including a strategic group that simultaneously is a strategic block, observed in a specific scope of the Brazilian ready-to-drink industrialized orange juice subsector up to the end of 2001. The research was descriptive and exploratory, with a mainly positivist methodological vision. It is a multiple case study since it envolves several companies, and it complemented, through the relational approach, the traditional approach of opportunities and threats to the surpassing of the mobility barriers for the inter-group migration of companies. In order to answer the main question, first a secondary reasearch was made, based on bilbiographical and documental research. The constructs for the analysis of the strategic implications of networks and blocks for strategic groups were indicated, and were used in the analysis of strategic groups through the relational perspective. The relational implications to the threats faced by the companies of the focal group in the traditional perspective were indicated. In the following stage, the primary research was accomplished, and its results were: 1) it rectified, from two to three, the number of strategic groups in the sector analysed in the secondary research; 2) it showed that strategic alliances and relationship networks give birth to threats and opportunities to the strategic performance of the company that are hardly identified through the traditional approach of the performance analysis; 3) the alliance networks of a company located in a strategic group may enable it to surpass the intergroupal barriers, since they provide the company with capacities foreign to its core business; 4) in the case of strategic alliances with key clients - very relevant in the case of the analysed economic sector - this capacity of surpassing barriers may be modulated by the way the company positions itself in the relationship. Four recommendations for future research are proposed.