GRAMMAR OF UNION IN FERNANDO PESSOA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO === Que coisa morro quando sou?, diz Fernando Pessoa, cometendo um certíssimo erro de Português, apesar de (ou justamente po...
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2008
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ndltd-IBICT-oai-MAXWELL.puc-rio.br-354652019-03-01T15:44:42Z GRAMMAR OF UNION IN FERNANDO PESSOA GRAMÁTICA DA UNIÃO EM FERNANDO PESSOA CARLOS ANTONIO PITTELLA DE SOUZA LEITE CLEONICE SEROA DA MOTTA BERARDINELLI HELENA FRANCO MARTINS CLEONICE SEROA DA MOTTA BERARDINELLI HELENA FRANCO MARTINS KARL ERIK SCHOLLHAMMER MAURICIO MATOS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO Que coisa morro quando sou?, diz Fernando Pessoa, cometendo um certíssimo erro de Português, apesar de (ou justamente por) dominar os recursos gramaticais da Língua Portuguesa. Como entender as errâncias gramaticais de Pessoa, visto que fazem perfeito sentido em sua obra? E, se fazem sentido, que Gramática tais erros seguem ou criam que não a tradicional? Interessa-nos compreender como comparece no campo específico da linguagem pessoana a delicada economia entre tradição e anti-tradição - como se dá a relação entre as forças necessárias do uso e abuso da Linguagem, com ênfase no exame da aptidão pessoana para superar aporias inerentes ao pensamento dualista. Nossa Hipótese é que a linguagem de Pessoa aponta para uma Gramática que, em vários sentidos, cultiva o signo da União: a) entre erro e norma gramatical ou, em sentido mais amplo, entre tradição e anti-tradição; b) entre diversas ciências ou áreas do conhecimento, fundidas nas grandes sínteses que os heterônimos encarnam e comunicáveis por uma lógica afim à Semiótica proposta pelo pensador Charles Sanders Peirce; c) entre as diversas perspectivas poéticas pessoanas perseguindo uma mesma febre de Além. What thing die I, when I am? (sic), says Fernando Pessoa, committing a correct Grammatical mistake, in spite (or exactly because) of dominating the resources of his Language. How to understand Pessoa s grammar errancies, since they make perfect sense in his work? And, if they make sense, what Grammar these errancies follow or create that is not the traditional one? It interests us to understanding how does work in the specific field of Pessoanean language the delicate economy between tradition and anti-tradition - how does occur the relation between the necessary forces of use and abuse of Language, emphasizing Pessoa s aptitude to overcome the aporias inherent to the dualistic thought. Our Hypothesis is that Pessoa s Language points to a Grammar that, in several senses, cultivates the sign of Union: a) between error and grammatical norm or, in wider sense, between tradition and anti-tradition; b) among different sciences or fields of knowledge, melted by the great synthesis that the heteronyms embody, and being communicable through a Logics kindred to the Semiotics proposed by the thinker Charles Sanders Peirce; c) among the diverse Pessoanean poetic- perspectives chasing the same fever of Beyond. 2008-04-14 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=35465@1 http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=35465@2 por info:eu-repo/semantics/openAccess PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO PPG EM LETRAS PUC-Rio BR reponame:Repositório Institucional da PUC_RIO instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro instacron:PUC_RIO |
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO === Que coisa morro quando sou?, diz Fernando Pessoa, cometendo um certíssimo erro de Português, apesar de (ou justamente por) dominar os recursos gramaticais da Língua Portuguesa. Como entender as errâncias gramaticais de Pessoa, visto que fazem perfeito sentido em sua obra? E, se fazem sentido, que Gramática tais erros seguem ou criam que não a tradicional? Interessa-nos compreender como comparece no campo específico da linguagem pessoana a delicada economia entre tradição e anti-tradição - como se dá a relação entre as forças necessárias do uso e abuso da Linguagem, com ênfase no exame da aptidão pessoana para superar aporias inerentes ao pensamento dualista. Nossa Hipótese é que a linguagem de Pessoa aponta para uma Gramática que, em vários sentidos, cultiva o signo da União: a) entre erro e norma gramatical ou, em sentido mais amplo, entre tradição e anti-tradição; b) entre diversas ciências ou áreas do conhecimento, fundidas nas grandes sínteses que os heterônimos encarnam e comunicáveis por uma lógica afim à Semiótica proposta pelo pensador Charles Sanders Peirce; c) entre as diversas perspectivas poéticas pessoanas perseguindo uma mesma febre de Além. === What thing die I, when I am? (sic), says Fernando Pessoa, committing
a correct Grammatical mistake, in spite (or exactly because) of dominating the resources of his Language. How to understand Pessoa s grammar errancies, since they make perfect sense in his work? And, if they make sense, what Grammar these errancies follow or create that is not the traditional one? It interests us to understanding how does work in the specific field of Pessoanean language the delicate economy between tradition and anti-tradition - how does occur the relation between the necessary forces of use and abuse of Language, emphasizing Pessoa s aptitude to overcome the aporias inherent to the dualistic thought. Our Hypothesis is that Pessoa s Language points to a Grammar that, in
several senses, cultivates the sign of Union: a) between error and grammatical norm or, in wider sense, between tradition and anti-tradition; b) among different sciences or fields of knowledge, melted by the great synthesis that the heteronyms embody, and being communicable through a Logics kindred to the Semiotics proposed by the thinker Charles Sanders Peirce; c) among the diverse Pessoanean poetic-
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