IN THE BEGINNING WAS THE LOGOS: LANGUAGE, TRUTH AND EXPERIENCE IN WALTER BENJAMIN
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO === A palavra grega logos é fundamental no desenvolvimento do pensamento ocidental. Através do logos, da palavra, Deus cria...
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2015
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Summary: | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === PROGRAMA DE SUPORTE À PÓS-GRADUAÇÃO DE INSTS. DE ENSINO === A palavra grega logos é fundamental no desenvolvimento do pensamento
ocidental. Através do logos, da palavra, Deus cria o mundo nas tradições
religiosas judaico-cristãs. Dentro da filosofia moderna ocidental, o logos é
entendido principalmente no sentido da razão e da racionalidade. A presente
pesquisa apresenta a hipótese de que o pensamento de Walter Benjamin interpreta
o logos como linguagem, unificando campos que, de outra forma, estariam
cindidos no pensamento. A interpretação do teórico alemão permite, aqui se
defende, transformar as bases da filosofia ocidental pela ressignificação de temas
reprimidos, tais como o mito, a arte e a história. A linguagem se mostra nessa
interpretação estruturante da própria realidade. A essência das coisas é de natureza
linguística; cabe ao homem traduzir e interpretar o mundo. Essa reflexão retoma a
noção pré-moderna de leitura do mundo, suplantada pela ascensão da análise
matemática das coisas, posta em cena pela revolução científica. A retomada da
centralidade da linguagem propicia, em suma, o desenvolvimento de uma
concepção alternativa dos conceitos de verdade e de experiência. Pois os
conceitos não se fundamentam mais em valores eternos e universais, mas
inseridos de modo pleno na precariedade da história e da linguagem humana. É o
que este trabalho se ocupa de trazer à luz. === The Greek word logos was fundamental for the development of Western
thinking. Through logos, the word, God created the world in Judeo-Christian
religious traditions. However, in Western modern philosophy, logos is
understood mainly as reason and rationality. This study hypothesizes that Walter
Benjamin s thinking interprets logos as language, thus unifying fields that would
otherwise be divided. The interpretation of the German theoretician allows — as
this study argues — for a change at the basis of western philosophy by giving new
meaning to repressed themes such as myth, art and history. Language is a
structuring interpretation of reality. The essence of things is linguistic: people
translate and interpret the world. This brings back the pre-modern idea of reading
the world, which was replaced by mathematical analyses, put forth by the
scientific revolution. The recovery of the centrality of language allows, in sum,
for alternative ideas regarding truth and experience to emerge. The two ideas are
no longer based on eternal, universal values, but fully a part of the precariousness
of history and human language. This is what this study aims at bringing to light. |
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