JUNIOR ENTERPRISE AT PUC-RIO: A COMMUNITY OF PRACTICE?
Nossa sociedade concebe o processo de aprendizagem, em linhas gerais, através de dois modos: a perspectiva cognitiva considera que o aprendizado se dá na mente dos indivíduos, isoladamente, como na leitura e assimilação de certos livros; a perspectiva social da aprendizagem considera que o processo...
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Language: | Portuguese |
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2014
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Online Access: | http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=23388@1 http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=23388@2 |
Summary: | Nossa sociedade concebe o processo de aprendizagem, em linhas gerais, através de dois modos: a perspectiva cognitiva considera que o aprendizado se dá na mente dos indivíduos, isoladamente, como na leitura e assimilação de certos livros; a perspectiva social da aprendizagem considera que o processo do conhecimento resulta de práticas sociais, por meio de uma ativa participação dos indivíduos – é nesta perspectiva em que está situado o conceito de Comunidades de Prática (LAVE; WENGER, 1991). A partir do
interesse em pesquisar o processo de aprendizagem em Comunidades de Prática, o ambiente organizacional em que se situa a Empresa Júnior pareceu um espaço adequado para esta pesquisa. Baseada na experiência francesa, as Empresas Juniores são geridas exclusivamente por alunos de graduação, que, atuando na elaboração e execução de projetos para pequenas e médias empresas, têm a oportunidade de desenvolver-se tanto pessoal quanto profissionalmente, de forma independente, mas ainda sob a orientação de professores. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com base em estudo de caso, na qual os dados foram coletados por meio de entrevistas com
treze membros da Empresa Júnior PUC-Rio, nos meses de novembro a dezembro de 2013. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em cinco categorias de análise: Acesso Legitimado às Práticas; Ambiência Organizacional; Engajamento Mútuo; Empreendimento Comum e Repertório Compartilhado. Como conclusão, este trabalho sugere, com base na percepção dos membros entrevistados, que a EJ PUC-Rio seja uma Comunidade de Prática, tendo em vista que todos os indicadores de formação propostos por Wenger (1998) foram identificados na pesquisa. === Our society conceives the learning process, in general, through two distinct modes: the cognitive perspective considers that learning is done in the mind of the individuals; the social perspective of learning considers that the process of knowledge results from social practices, through an active participation of individuals – it is in this perspective that is situated the concept of Communities of Practice (LAVE; WENGER, 1991). From the interest in researching the process of learning in Communities of Practice, the
organizational environment in which the Junior Enterprise is situated seemed an adequate space for this research. Based on French experience, Junior Enterprise are managed exclusively by graduate students, who, working on the elaboration and execution of projects for small and medium companies, ha the opportunity to develop themselves in a personal as well as in a professional level, in an independent way, but still under teacher’s orientation. To reach the proposed goal, it was done a qualitative research, based in a case study, in which data was collected through interviews with thirteen members of the Junior Enterprise PUC-Rio, in the months of November and December 2013. The content’s analysis of the interviews resulted in five categories of analysis: Legitimated Access to Practices; Organizational Ambience; Mutual Engagement; Joint Enterprise and Shared Repertoire. As a conclusion, this work suggests, based on the perception of the interviewed members, that the JC PUC-Rio is a Community of Practice, as all indicators of formation proposed by Wenger (1998) were identified in the research. |
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