EVENT: SPACE-TIME FROM MUSIQUE D AMEUBLEMENT AND MIRRORED CUBES
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === O desdobramento da obra de arte no espaço-tempo da vida pode ser vista em muitos trabalhos das vanguardas moderna e contemporânea. A realização desses trabalhos se faz na simultane...
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2009
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Summary: | PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === O desdobramento da obra de arte no espaço-tempo da vida pode ser vista em
muitos trabalhos das vanguardas moderna e contemporânea. A realização desses
trabalhos se faz na simultaneidade dos eventos do mundo, sendo o acaso e a
indeterminação elementos essenciais no acontecer da obra. Assim, a obra de arte é
aberta ao campo de possibilidades próprio à aleatoriedade da realidade tangível,
sendo a sua forma um processo em constante modificação. As significações, então, se
instauram na multiplicidade dos eventos, em que a pretensão de se ter uma forma
encerrada se dissolve no constante devir. E isso faz dessas obras um acontecimento,
devido a sua realização na superfície da espacialidade-temporal. A partir da Musique
d’ameublement de Erik Satie, de cerca de 1917-1920, e de Untitled (mirrored cubes)
de Robert Morris, de 1965, buscaremos compreender a noção de acontecimento
instaurada por esses dois trabalhos, assim como será discutida essa mesma noção
deflagrada em outros artistas que de alguma forma se relacionam com os dois citados,
como, por exemplo, em John Cage. E sendo a música de Satie feita para ser tocada
em ambientes pertencentes ao cotidiano, entre conversas e ações corriqueiras, e os
cubos espelhados de Morris acontecerem durante a experiência do observador,
enquanto circundando, a arte se realiza, então, como um acontecimento, em que seus
desdobramentos, agora, ficam por conta do acaso. === The unfolding of the work of art in space-time of life can be seen in many
modern and contemporary avant garde works. The completion of these works takes
place in the simultaneity of events in the world, being chance and uncertainty key
elements in the outcome of the work. Thus, the artwork is open to the field of
possibilities to the randomness of tangible reality, and its shape in a constant change.
The meanings, then, established themselves in the multitude of events, where the
desire to have a closed form is dissolved in constant becoming. And that makes these
works an event, due to its realization on the surface of spatiality-temporality. From
Musique d ameublement of Erik Satie, circa 1917-1920, and Untitled (Mirrored
Cubes) by Robert Morris, 1965, we will try to understand the concept of event
introduced by these two works, as will be discussed that concept triggered by other
artists, which somehow relate to the two cited, for example, John Cage. And being
the music of Satie made to be played in environments belonging to daily life, between
conversations and actions occurring, and the mirrored cubes of Morris occur during
the experience of the observer, while circling, art is performed, then, as an event in
which its developments now are subject to chance. |
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