DAVID CHALMERS AND THE REFUTATION OF MATERIALISM
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === David J. Chalmers, um dos mais influentes autores contemporâneos em filosofia da mente, defende a irredutibilidade ontológica da consciência a propriedades físicas. Para o filósofo australiano, a consciência - ou a qualidade subjetiva...
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Language: | Portuguese |
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2009
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Summary: | COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DO PESSOAL DE ENSINO SUPERIOR === David J. Chalmers, um dos mais influentes autores contemporâneos em
filosofia da mente, defende a irredutibilidade ontológica da consciência a
propriedades físicas. Para o filósofo australiano, a consciência - ou a qualidade
subjetiva da experiência - escapa a qualquer abordagem materialista, pois
permanece um mistério por que processos físico-funcionais são acompanhados
de experiência. Assim, segundo o autor, pelo fato de não poder ser logicamente
derivada de fatos físicos, a consciência precisa ser considerada uma propriedade
fundamental do universo. Para sustentar sua tese e refutar o materialismo,
Chalmers explora três tipos de argumentos, bem como suas diversas objeções: o
argumento explanatório, o argumento do conhecimento e o argumento da
conceptibilidade (ou argumento dos zumbis). Este trabalho visa investigar, à luz
desses três argumentos e da plausibilidade de posições não materialistas, se
realmente devemos desistir do materialismo para darmos conta do fenômeno da
consciência. === David J. Chalmers, one of the most influential contemporary philosophers
of mind, defends the ontological irreducibility of consciousness to physical
properties. According to the Australian philosopher, consciousness – or the
subjective quality of experience – escapes all materialist approaches, once it
remains a mystery why physical/functional processes should be accompanied by
experience. Chalmers argues that, because consciousness cannot be logically
entailed from physical facts, it must be considered as a fundamental property of
the universe. To support his thesis and refute the doctrine of materialism, the
author explores three types of argument, as well as its objections: the
explanatory argument, the knowledge argument and the conceivability argument
(or the zombie argument). The aim of the present work is to investigate, in the
light of these three arguments and the plausibility of non-materialist positions, if
we should really give up on materialism to account for the phenomenon of
consciousness. |
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