DYNAMIC STRATEGIC MANAGEMENT OF INFORMATION AND COMMUNICATION TECHNOLOGY OF FIRMS THAT ACT ON STRATEGIC ALLIANCES NETWORKS: AN ANALYTICAL FRAMEWORK PROPOSAL.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === No atual ambiente de negócios, onde um dos poucos fatos imutáveis é que a mudança neste ambiente é constante e cada vez mais acelerada, as empresas necessitam adequar-se às novas situações rápida e continuamente, pela redefinição e adaptação...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: MARCOS VIANNA VILLAS
Other Authors: TERESIA DIANA LEWE VAN ADUARD DE MACEDO SOARES
Language:Portuguese
Published: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 2007
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=11385@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=11385@2
Description
Summary:PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === No atual ambiente de negócios, onde um dos poucos fatos imutáveis é que a mudança neste ambiente é constante e cada vez mais acelerada, as empresas necessitam adequar-se às novas situações rápida e continuamente, pela redefinição e adaptação de suas estratégias. Neste cenário, de competição acirrada, as empresas buscam concentrar suas atividades no que elas têm de maior valor e que seja único para seus clientes, ou seja, suas competências essenciais. Isto explica em grande parte porque elas formam redes de relacionamentos com outras empresas, notadamente de alianças estratégicas: as suas competências são complementadas com as das outras empresas parceiras destas redes. Um dos principais fatores organizacionais internos de apoio à estratégia de uma empresa é a Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). Aspectos como infra-estrutura, aplicações, equipe e processos de TIC precisam operar de forma coordenada e coerente, de modo a possibilitar a existência de processos integrados entre as empresas de uma rede, e contribua para que as informações necessárias possam fluir entre elas, de forma rápida, automática e controlada. Do ponto de vista da empresa focal, o alinhamento entre sua estratégia de TIC e sua estratégia de negócios, na sua Rede de Alianças Estratégicas (RAE), precisa ser flexível, com rápida adaptação às novas necessidades definidas por estes relacionamentos. Argumenta-se que é necessário que haja um alinhamento com margem. Para tanto, acredita-se que TIC deve não somente atender às necessidades atuais do negócio e de seus relacionamentos, assegurando o alinhamento estratégico requerido, mas também deva estar preparada para atender, parcial ou totalmente, às necessidades futuras. A presente pesquisa propõe um arcabouço analítico que provê subsídios para definição e implementação de uma estratégia de TIC de uma empresa específica, inserida em uma RAE, que seja alinhada à sua estratégia de negócios e que tenha a necessária eficiência e flexibilidade para a operacionalização e sustentação bem sucedida desta estratégia, considerando os diferentes stakeholders envolvidos. Esta pesquisa foi essencialmente empírica e qualitativa. As etapas de pesquisa foram: i) o desenvolvimento do referencial teórico; ii) a proposição do arcabouço analítico; iii) a avaliação do arcabouço analítico proposto. Na primeira etapa realizou-se um levantamento bibliográfico fundamentado em rankings de periódicos nacionais e internacionais. Na segunda etapa realizou-se uma pesquisa preliminar (investigação quantitativa da percepção de gestores de TIC), seguida de entrevistas de confirmação da pesquisa (investigação qualitativa da percepção de gestores de TIC). Ao final desta etapa foi proposto o arcabouço analítico de gestão estratégica dinâmica da TIC das empresas que atuam em RAEs. Na última etapa realizou-se um estudo de casos múltiplos, para aprimorar e ilustrar o arcabouço analítico proposto. Os resultados dessa pesquisa sugerem que as RAEs influenciam a TIC das empresas, e que esta influência se manifesta de várias formas. O arcabouço analítico proposto sugere que há fatores intervenientes que moderam a força destas influências. Por fim, sugeriu-se que, uma vez compreendida as possíveis influências de uma RAE, os gestores de TIC podem antecipar-se a estas influências e planejar melhor a TIC das suas empresas para dar sustentação à sua competitividade. === In the current business environment, where one of the few unchangeable facts is that change in this environment is constant and more and more accelerated, firms need to adapt quickly and continuously to new situations, by redefining and adapting their strategies. In this scenario, of tough competition, firms strive to concentrate their activities in what is of greater value and unique for their clients, that is, their core competencies. That explains, by and large, why they create relationship networks with other firms, in particular strategic alliances: their competencies are complemented by their network partner firms` ones. One of the main internal organizational factors that support a firm`s strategy is Information and Communication Technology (ICT). Aspects such as infrastructure, applications, teams and processes must operate coordinately and coherently, so that integrated processes between firms of a network may exist, and that the needed information may flow among them, in a quick, automatic and controlled way. From the focal firm`s point of view, the alignment between its ICT strategy and its business strategy, in its Strategic Alliance Network (SAN), must be flexible, with fast adaptation to the new needs established by these relationships. What is argued is that there is need for an alignment with margin. In order to have this, ICT must not only respond to the current business and relationships needs, assuring the required strategic alignment, but should also be prepared to respond, partially or totally, to the future needs. This research proposes an analytical framework that provides resources to definition and implementation of the ICT strategy of a firm participating in a SAN, that is aligned with its business strategy and that has the necessary efficiency and flexibility, in order to implement and sustain this strategy, considering the different stakeholders involved. This research was essentially empiric and qualitative, and had the following steps: i) theoretical framework development; ii) analytical framework proposal; iii) proposed analytical framework evaluation. On the first step a ranking-based bibliographic research of national and international journals was prepared. On the second step, a preliminary investigation (quantitative analysis of ICT managers perceptions) was prepared, followed by confirmatory interviews (qualitative analysis of ICT managers perceptions). At the end of this step, an analytical framework for dynamic ICT strategic management for firms that act in SANs was proposed. In the last step, a multiple case-study was developed to enhance and illustrate the proposed analytical framework. The results suggest that SANs influence ICT at firms, and that this influences manifest its self in multiple ways. The proposed analytical framework suggests that there are intervenient factors that moderate the strength of these influences. Finally it was suggested that, having understood the possible influences of a SAN, ICT managers can anticipate these influences and better plan the ICT of their firms, in order to sustain their competitiveness.