FRAMED BODIES: AIDS AND CORPORALITY IN NARRATIVE MOVIES
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO === Este estudo busca investigar o imaginário social formado sobre o corpo das pessoas afetadas pela Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e criado a partir de filmes narrativos produzidos durante os últimos 26 anos. Em um prim...
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Language: | Portuguese |
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO
2007
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Online Access: | http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=10161@1 http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=10161@2 |
Summary: | CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO === Este estudo busca investigar o imaginário social formado
sobre o corpo das
pessoas afetadas pela Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) e criado a
partir de filmes narrativos produzidos durante os últimos
26 anos. Em um
primeiro momento, discorro sobre os modos de subjetivação
corporal, a partir do
referencial teórico estabelecido por Mikhail Bakhtin, pela
fenomenologia de
Merleau-Ponty e pelos estudos de Michel Foucault sobre a
história da sexualidade
e a biopolítica. A construção de um marco referencial para
a metodologia desta
pesquisa me foi possível a partir, de um lado, da leitura
de autores que se
debruçaram sobre as relações entre subjetividade e cinema
e, de outro, dos textos
sobre o papel da linguagem na constituição da
subjetividade. Desse modo, a
análise dos filmes pesquisados busca identificar as
imagens, representações,
metáforas e sentidos construídos desde o início da
epidemia, por meio de um
diálogo entre essas produções culturais e autores que se
dedicaram à pesquisa dos
discursos sobre a epidemia no âmbito da ciência médica e
do ativismo político em
AIDS. Situo, então, o conjunto de representações sobre a
epidemia e sua relação
com a corporeidade em quatro categorias: a) a dificuldade
em fazer sentido à
experiência da doença, na medida em que ela não se faz
notar no corpo; b) a
relação do sujeito com os sintomas que surgem no corpo, de
modo que a doença
se faz visível, para o doente e para o outro; c) as
possíveis reações diante da
sensação da morte eminente devido à deterioração do corpo,
e as respostas
subjetivas em face da culpa e do preconceito social e; d)
as estratégias de
resistência que não tentam burlar a morte, mas atribuir-
lhe sentidos, implicando a
corporeidade num ativo processo de produção, de poder. === This study tends to investigate the social imagery created
upon the body of
the people affected by the Acquired Immune Deficiency
Syndrome (AIDS) and
formed from narrative films featured during the last 26
years. Firstly, I discuss
about the bodily subjectivity processes, from the
theoretical framework
established by Mikhail Bakhtin, through the Merleau-
Ponty´s phenomenology and
in the course of Michel Foucault´s studies over the
history of sexuality and
biopolitics. The reading of the authors who dedicated
their attention to the
interconnections among subjectivity and cinema, as well as
the ones who
discussed the language´s role within the constitution of
the subjectivity, offered
me the basis for this research´s methodological framework.
Thus, the selected
films´ analysis tries to identify the images,
representations, metaphors and
meanings that were collectively built since the beginning
of the epidemic,
throughout a dialogue among these cultural productions and
the authors who were
interested on the discourses over the epidemic, within the
medical science and the
political AIDS activism. I locate, then, the assemblage of
representations over
AIDS and their relation with corporality into four
categories, as follows: a) the
difficult to make sense to the experiences related to
illness, as long as it is not
perceived within the affected body; b) the subject´s
relation with the symptoms
which appear alongside the body, making visible the
disease, for the wronged as
well as for the other; c) the possible reactions in face
of imminent death , and the
subjective responses to deal with the guilty and the
social prejudice and; d) the
resistance strategies that don´t try to overcome death,
but, instead, search for new
meanings to it, by implicating the corporality in an
active production process, of
power. |
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