Potenciais evocados auditivos de músicos com e sem ouvido absoluto

Orientador: Prof. Dr. Francisco José Fraga da Silva === Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Informação, 2014. === Entende-se por ouvido absoluto a capacidade de produzir e/ou identificar e dar nome à frequência de qualquer nota musical sem...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Letícia Ribeiro de
Other Authors: Silva, Francisco José Fraga da
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://www.biblioteca.ufabc.edu.brhttp://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=76612
Description
Summary:Orientador: Prof. Dr. Francisco José Fraga da Silva === Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Informação, 2014. === Entende-se por ouvido absoluto a capacidade de produzir e/ou identificar e dar nome à frequência de qualquer nota musical sem a necessidade de uma referência externa. O estudo do ouvido absoluto pode ser uma oportunidade única para se investigar as interações entre informações linguísticas e não-linguísticas na memória de estímulos auditivos, juntamente com questões relativas à plasticidade cerebral, períodos críticos e genética. Contudo, se faz necessária a elaboração de um protocolo adaptado para a coleta e análise adequada dos potenciais evocados auditivos desta população. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um protocolo oddball adaptado para gerar, gravar e analisar os potenciais evocados auditivos relacionados a eventos, capaz de investigar as possíveis diferenças no processo cognitivo de músicos com e sem ouvido absoluto em resposta a estímulos auditivos. O método envolveu a manipulação dos parâmetros de coleta e de análise do EEG, assim como a aplicação dos protocolos elaborados em participantes com ouvido absoluto ou com ouvido relativo, para avaliação dos próprios protocolos desenvolvidos e realização das modificações necessárias para aperfeiçoá-los. Os resultados sugerem uma alta influência dos parâmetros adotados na configuração da onda dos componentes analisados, o N1 e o P3. De todos os protocolos desenvolvidos, o protocolo 5 mostrou ser o mais adequado, pois elimina viés de sincronismo do sinal, favorece a configuração da onda e minimiza a influência de habilidades secundárias, como o piano absoluto e o ouvido quasi absoluto.