Utilização de ranelato de estrôncio associado a biometrias para regeneração óssea
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-03-21T21:06:08Z No. of bitstreams: 1 Tese final isabela.pdf: 19026738 bytes, checksum: 2fd44c6a0db527266480ebdc1ac7ea15 (MD5) === Made available in DSpace on 2013-03-21T21:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese final isabela.pdf: 1...
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Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas
2013
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-90692018-10-07T07:39:31Z Utilização de ranelato de estrôncio associado a biometrias para regeneração óssea Barreto, Isabela Cerqueira Rosa, Fabiana Paim Bioengenharia Osteogênese Engenharia tecidual Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-03-21T21:06:08Z No. of bitstreams: 1 Tese final isabela.pdf: 19026738 bytes, checksum: 2fd44c6a0db527266480ebdc1ac7ea15 (MD5) Made available in DSpace on 2013-03-21T21:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese final isabela.pdf: 19026738 bytes, checksum: 2fd44c6a0db527266480ebdc1ac7ea15 (MD5) Previous issue date: 2011 A medicina regenerativa busca o reparo de tecidos lesionados, por meio do controle e ampliação da capacidade natural de regeneração dos tecidos. A bioengenharia tecidual óssea insere-se neste contexto e visa à utilização de biomateriais que atuem como arcabouços capazes de regenerar defeitos ósseos de dimensões críticas com a finalidade de restabelecer a função e/ou estética do indivíduo acometido. Com o intuito de se alcançar um incremento do reparo ósseo, produzido localmente pelos biomateriais, quando implantados em defeitos críticos, pode-se instituir uma estratégia de atuação no metabolismo ósseo com o medicamento ranelato de estrôncio, com a associação do efeito local e sistêmico. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de análise histomorfométrica, o potencial osteogênico do ranelato de estrôncio associado a microesferas de hidroxiapatita, juntamente com selante de fibrina, para regeneração em defeito ósseo crítico. Foram utilizados 64 rattus norvegicus da linhagem wistar, albinos, machos, adultos, que receberam via oral diariamente 900 mg/ Kg de ranelato de estrôncio, nos quais se realizou defeito ósseo crítico transfixado de 8,5 mm de diâmetro na região da calvária. Estes animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos - grupo controle com administração do ranelato de estrôncio (GCRS) - defeito ósseo sem implantação de biomaterial, apenas com a presença do coágulo sanguíneo; grupo hidroxiapatita com administração de ranelato de estrôncio (GHARS) - defeito ósseo com implantação de microesferas de HA; grupo fibrina com administração de ranelato de estrôncio (GFRS) - defeito ósseo com implantação de fibrina; e grupo hidroxiapatita associado à fibrina (GHAFRS) - defeito ósseo com implantação de microesferas de HA e fibrina; os grupos citados foram comparados com grupos controle-negativo (GC, GHA, GF, GHAF), cujo modelo animal foi similar, porém os animais não receberam o medicamento ranelato de estrôncio. Os animais foram sacrificados aos 15, 45 e 120 dias de pós-operatório e analisados por meio de microscopia óptica e, ainda, os grupos GC e GCRS foram avaliados, no ponto biológico de 120 dias, por microscopia eletrônica de varredura, microscopia eletrônica de transmissão e por espectrometria de energia dispersiva de raios-X. A administração do ranelato de estrôncio promoveu a regeneração parcial do defeito ósseo, sem o restabelecimento do volume ósseo original, com maior percentual de neoformação óssea quando utilizado sem associação com biomateriais; o elemento estrôncio foi incorporado à estrutura do tecido ósseo quando houve a administração do ranelato de estrôncio; as microesferas de HA foram biocompatíveis, atuaram, fundamentalmente, como biomaterial para preenchimento do defeito ósseo, e o seu potencial osteogênico restringiu-se à osteocondutividade; o selante de fibrina mostrou-se eficaz como agente aglutinante e acelerou a maturação óssea quando associado exclusivamente com o ranelato de estrôncio. Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde 2013-03-21T21:06:08Z 2013-03-21T21:06:08Z 2011-12-13 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9069 por info:eu-repo/semantics/openAccess Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |
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Previous issue date: 2011 === A medicina regenerativa busca o reparo de tecidos lesionados, por meio do controle
e ampliação da capacidade natural de regeneração dos tecidos. A bioengenharia
tecidual óssea insere-se neste contexto e visa à utilização de biomateriais que
atuem como arcabouços capazes de regenerar defeitos ósseos de dimensões
críticas com a finalidade de restabelecer a função e/ou estética do indivíduo
acometido. Com o intuito de se alcançar um incremento do reparo ósseo, produzido
localmente pelos biomateriais, quando implantados em defeitos críticos, pode-se
instituir uma estratégia de atuação no metabolismo ósseo com o medicamento
ranelato de estrôncio, com a associação do efeito local e sistêmico. Portanto, o
objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de análise histomorfométrica, o potencial
osteogênico do ranelato de estrôncio associado a microesferas de hidroxiapatita,
juntamente com selante de fibrina, para regeneração em defeito ósseo crítico. Foram
utilizados 64 rattus norvegicus da linhagem wistar, albinos, machos, adultos, que
receberam via oral diariamente 900 mg/ Kg de ranelato de estrôncio, nos quais se
realizou defeito ósseo crítico transfixado de 8,5 mm de diâmetro na região da
calvária. Estes animais foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos - grupo
controle com administração do ranelato de estrôncio (GCRS) - defeito ósseo sem
implantação de biomaterial, apenas com a presença do coágulo sanguíneo; grupo
hidroxiapatita com administração de ranelato de estrôncio (GHARS) - defeito ósseo
com implantação de microesferas de HA; grupo fibrina com administração de
ranelato de estrôncio (GFRS) - defeito ósseo com implantação de fibrina; e grupo
hidroxiapatita associado à fibrina (GHAFRS) - defeito ósseo com implantação de
microesferas de HA e fibrina; os grupos citados foram comparados com grupos
controle-negativo (GC, GHA, GF, GHAF), cujo modelo animal foi similar, porém os
animais não receberam o medicamento ranelato de estrôncio. Os animais foram
sacrificados aos 15, 45 e 120 dias de pós-operatório e analisados por meio de
microscopia óptica e, ainda, os grupos GC e GCRS foram avaliados, no ponto
biológico de 120 dias, por microscopia eletrônica de varredura, microscopia
eletrônica de transmissão e por espectrometria de energia dispersiva de raios-X. A
administração do ranelato de estrôncio promoveu a regeneração parcial do defeito
ósseo, sem o restabelecimento do volume ósseo original, com maior percentual de
neoformação óssea quando utilizado sem associação com biomateriais; o elemento
estrôncio foi incorporado à estrutura do tecido ósseo quando houve a administração
do ranelato de estrôncio; as microesferas de HA foram biocompatíveis, atuaram,
fundamentalmente, como biomaterial para preenchimento do defeito ósseo, e o seu
potencial osteogênico restringiu-se à osteocondutividade; o selante de fibrina
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