Summary: | Submitted by Joseilton Rocha (jsrocha@ufba.br) on 2012-12-11T21:36:17Z
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Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Carolina%20Venturini.pdf: 1188878 bytes, checksum: ac4f61ac5588123e44f22a6cc2aaa7b6 (MD5) === Made available in DSpace on 2012-12-11T21:36:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Carolina%20Venturini.pdf: 1188878 bytes, checksum: ac4f61ac5588123e44f22a6cc2aaa7b6 (MD5) === CNPQ === Esta dissertação se propõe a investigar o fenômeno da cognição numérica em práticas
relacionadas ao orçamento. Subsidiariamente, busca-se verificar se há interferência na
manifestação desse fenômeno quando se consideram os fatores: envolvimento em práticas
orçamentárias, idade e gênero. Para isso, foram delineados cenários experimentais com
situações que envolvem orçamento, nos quais um viés de cognição numérica foi inserido. A
operacionalização da pesquisa ocorreu por meio de um questionário aplicado junto a
estudantes de pós-graduação stricto sensu e lato sensu de IES públicas e privadas situadas em
Salvador, Bahia. A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira, a intenção era
verificar a presença do viés da cognição numérica. Na segunda etapa, o objetivo foi analisar
as possíveis condicionantes da cognição numérica: envolvimento em práticas orçamentárias,
idade e gênero. A validação das escalas demandou o uso de testes sobre sua: (a)
Dimensionalidade, realizada mediante o uso da análise fatorial, empregando: componentes
principais, índice KMO e teste de esfericidade de Bartlett; (b) Confiabilidade, por meio do
Alfa de Cronbach; e (c) Convergência, por meio do estudo dos coeficientes de Pearson. Para a
análise do quase-experimento, foram utilizadas duas técnicas distintas: t-student, para
verificar a presença do viés da cognição numérica, e Regressão Logística, para testar as
condicionantes desse fenômeno. Os resultados encontrados confirmaram a presença do viés
da cognição numérica. Contudo, o viés se fez presente em apenas um cenário experimental, o
único no qual a notação dos valores foi feita na forma verbal escrita. Esta pesquisa constatou
ainda que o nível de envolvimento em práticas orçamentárias não interfere no viés da
cognição numérica. Foi demonstrado que o sexo feminino está mais propenso ao viés
cognitivo, assim como os de menor faixa etária. Conclui-se, portanto, que o viés da cognição
numérica se faz presente em situações relacionadas ao orçamento e as covariáveis gênero e
idade interferem neste fenômeno.
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