Summary: | Submitted by Souza Tanajura Augusto (cast@ufba.br) on 2012-12-11T19:36:39Z
No. of bitstreams: 1
Ladino.pdf: 18268528 bytes, checksum: 0dd6d8a6628c6de08244d95a1a8bc4dd (MD5) === Made available in DSpace on 2012-12-11T19:36:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ladino.pdf: 18268528 bytes, checksum: 0dd6d8a6628c6de08244d95a1a8bc4dd (MD5) === Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia da UFBA, CAPES, da CNPq, CTPETRO, ANP === A qualidade da seção empilhada esta diretamente ligada a uma boa estimativa das velocidades usadas na correção NMO, a chamada velocidade NMO (vNMO). Essa estimativa é feita dentro da etapa de análise de velocidade, na qual a derfiição da velocidade NMO é efetuada manualmente sobre o “semblance” de alguns CMP's previamente selecionados. Geralmente, na análise de velocidade, emprega-se uma medida de coerência do sinal, dentro de uma janela de tempo, para o cálculo da velocidade ao longo da trajetória hiperbólica dos eventos de reflexão. A baixa relação S/R (sinal/ruído) tem um efeito direto na qualidade do espectro de velocidade sendo um dos problemas que afetam a estimativa da velocidade NMO e consequentemente a qualidade final da imagem sísmica gerada através do empilhamento CMP.
No presente trabalho aplicamos o método de filtragem adaptativa baseada no método SVD (Singular Value Decomposition ) para a melhoria da análise de velocidades e do empilhamento CMP. Antes da aplicação do método é feita a correção normal moveout (NMO) dos sismogramas, tendo como finalidade deixar as reflexões de interesse aproximadamente horizontais. A filtragem SVD trabalha na forma multicanal e pode ser aplicada seguindo um procedimento padrão que consiste na seleção de um conjunto de traços vizinhos tomados ao redor do traço alvo da filtragem. Desta forma traços de diferentes tiros podem ser utilizados na filtragem SVD. A coleta de traços de mais que um tiro, no mapa de cobertura, pode ser representada por um operador espacial. No presente trabalho utilizamos um operador de cinco pontos que denominamos operador em cruz que opera sobre todos os traços do mapa de cobertura do levantamento sísmico. A cada posição do operador, o traço filtrado (centro do operador) é obtido tomando-se a apenas a primeira autoimagem ou somando-se as primeiras autoimagens do painel de 5 traços selecionados. Desta forma reforçamos a coerência correspondente às reflexões primárias, em detrimento do sinal restante (ground-roll, múltiplas e demais eventos não correlacionados), localizado nas demais autoimagens. A filtragem SVD pode ser vista como um método de filtragem adaptativa multicanal onde cada traço filtrado guarda certo grau de coerência com os traços imediatamente vizinhos.
No trabalho foram utilizados basicamente o pacote SU-CWP e o software de processamento FOCUS, e envolveu as etapas básicas do pré-processamento e o do processamento sísmico. Ilustramos o método utilizando um dado sísmico terrestre da Bacia do Tacutu. Os resultados obtidos mostram espectros de velocidades com melhor definição, como também seções empilhadas exibindo melhor continuidade das reflexões e menor ruído ground-roll, comparado com os resultados do processamento bruto (sem a filtragem SVD). === Pós Graduação em Geofísica da UFBA
|