De Minotauro a Asterion: transmutações do prisioneiro do labirinto entre os séculos XIV e XX
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A partir desta pesquisa, observou-se que, sendo o Minotauro um ser de fronteira entre o humano e o não humano, suas transformações perpetuam sua instabilidade, assim como a possibilidade, peculiar aos personagens míticos, de serem múltiplos, sem perderem de todo a conexão com suas fontes mais remotas. === The thesis enquiries into the study of the classical Minotaur and its reinterpretations in five different productions: the Canto XII of Inferno (14th century), by Dante Alighieri; the sketch named Daedalus and the Minotaur (1636), oil on canvas by Peter Paul Rubens; the artwork painted by Gustave Doré for Dante‘s Inferno, The Minotaur (1861); Monteiro Lobato‘s text for children, also The Minotaur (1939), and the short story ―A Casa de Asterion‖ (1949), written by Jorge Luis Borges. The study aims to analyze in which ways the use of either stylization or parody brought the Minotaur closer to what it was envisioned by antiquity as human nature and rejected its traditional constituent elements. Hence the taxonomy of Gérard Genette is used as a reference to transtextuality, along with Sant‘Anna‘s, Hutcheon and Bakhtin studies on stylization, and parody. Since literature and image are correlated, the analysis is embedded in historical and cultural contexts, as well as ideological questions, Jakobson‘s ideas on semiotic translation are mentioned, additionally the analysis of Lefevere and Even-Zohar on rewritings and its production contexts are also used. This research indicates that The Minotaur is a being in the borderline between what is human and non-human, therefore, its transformations preserve its instability, along with the unique characteristic of being multiple without failing to keep its connection with a distant origin, as all the mythical creatures do. |
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-275442018-10-07T07:47:13Z De Minotauro a Asterion: transmutações do prisioneiro do labirinto entre os séculos XIV e XX Tavares, Daniella Amaral Holzhausen, Marlene Ramos, Elizabeth Santos Santos Sobrinho, José Amarante Freire, Luiz Alberto Ribeiro Carmo, Tereza Pereira do Letras Minotauro Releitura Monstro Dante Rubens Doré Lobato Borges Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-09-28T14:43:28Z No. of bitstreams: 1 daniella_amaral_tese.pdf: 5187586 bytes, checksum: dd4f8249a5759969949f0c196e1bf3c4 (MD5) Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-09-28T18:53:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 daniella_amaral_tese.pdf: 5187586 bytes, checksum: dd4f8249a5759969949f0c196e1bf3c4 (MD5) Made available in DSpace on 2018-09-28T18:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 daniella_amaral_tese.pdf: 5187586 bytes, checksum: dd4f8249a5759969949f0c196e1bf3c4 (MD5) FAPESB Esta tese contempla o estudo de cinco releituras sobre a figura tradicional do Minotauro, presentes nas seguintes produções: o Canto XII do Inferno (século XIV), de Dante Alighieri; o esboço a óleo Dédalo e o Minotauro (1636), de Peter Paul Rubens; a ilustração de Gustave Doré para o Inferno dantesco, intitulada O Minotauro (1861); o texto infanto-juvenil O Minotauro (1939), de Monteiro Lobato, e o conto ―A Casa de Asterion‖ (1949), de Jorge Luis Borges. Com isto, objetiva-se analisar como o uso, seja da estilização, ou da paródia, aproximou o Minotauro do que a Antiguidade concebe como natureza humana e o afastou dos seus elementos constitutivos tradicionais. Para tanto, são tomados como balizadores, a taxonomia de Gérard Genette sobre as relações intertextuais, os estudos sobre a paródia e estilização em Sant‘Anna, Hutcheon e Bakhtin e, uma vez que a análise dos diálogos entre literatura e imagem é mediada pelos contextos histórico-culturais e questões ideológicas, considera-se igualmente a noção de tradução intersemiótica, a partir de Jakobson, e as discussões de Lefevere e Even-Zohar acerca das reescrituras e seus contextos de produção. A partir desta pesquisa, observou-se que, sendo o Minotauro um ser de fronteira entre o humano e o não humano, suas transformações perpetuam sua instabilidade, assim como a possibilidade, peculiar aos personagens míticos, de serem múltiplos, sem perderem de todo a conexão com suas fontes mais remotas. The thesis enquiries into the study of the classical Minotaur and its reinterpretations in five different productions: the Canto XII of Inferno (14th century), by Dante Alighieri; the sketch named Daedalus and the Minotaur (1636), oil on canvas by Peter Paul Rubens; the artwork painted by Gustave Doré for Dante‘s Inferno, The Minotaur (1861); Monteiro Lobato‘s text for children, also The Minotaur (1939), and the short story ―A Casa de Asterion‖ (1949), written by Jorge Luis Borges. The study aims to analyze in which ways the use of either stylization or parody brought the Minotaur closer to what it was envisioned by antiquity as human nature and rejected its traditional constituent elements. Hence the taxonomy of Gérard Genette is used as a reference to transtextuality, along with Sant‘Anna‘s, Hutcheon and Bakhtin studies on stylization, and parody. Since literature and image are correlated, the analysis is embedded in historical and cultural contexts, as well as ideological questions, Jakobson‘s ideas on semiotic translation are mentioned, additionally the analysis of Lefevere and Even-Zohar on rewritings and its production contexts are also used. This research indicates that The Minotaur is a being in the borderline between what is human and non-human, therefore, its transformations preserve its instability, along with the unique characteristic of being multiple without failing to keep its connection with a distant origin, as all the mythical creatures do. 2018-09-28T18:53:13Z 2018-09-28T18:53:13Z 2018-09-28 2018-02-16 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27544 Tese por info:eu-repo/semantics/openAccess Instituto de Letras Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura UFBA brasil reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |