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Adelmo de Souza Xavier.pdf: 15289275 bytes, checksum: 127d55ef542da23c4d47ee342cd2a9cc (MD5) === CNPQ === “Eu sou negro, negro como a noite é negra, negro como as profundezas da minha África.” O presente trabalho é o resultado da experiência de um professor de inglês, negro por auto-
identificação, que propõe uma reflexão-ação sobre os materiais didáticos para fins de ensino de inglês como Língua Estrangeira. Partindo da análise e da crítica a alguns materiais
didáticos convencionais que excluem ou até mesmo caricaturam os negros, propomos a produção e aplicação dos Materias Didáticos de Inglês Etnicamente Sensíveis (MDIES), neste
caso, em um curso de inglês para alunos cotistas do Programa de Ações Afirmativas e
Permanência na Universidade, UNIAFRO-UFBA. Buscando aporte teórico na Educação
como prática da liberdade, proposta por Freire (2005), na Pedagogia radical, proposta por
Giroux(1993), assim como, um ensinar para transgredir, apontado por hooks(1994), este
trabalho aponta para resultados positivos sobre a conscientização e a motivação dos alunos em aprender Inglês com MDIES que incluam a cultura do povo negro, através de recursos
pedagógicos que se centralizam em temáticas associadas ao ser e o estar no mundo destes(as)
universitários(as). Para tanto, propomos articular as teorias da linguística Aplicada Crítica, em Pennycook(1998), da Análise do Discurso Crítica(CDA), em Fairclough(2001) e da Teoria
da relevância cultural, em Ladson-Billings(2008), dialogando com as teorias emergentes da
Educação para as Relações Etnicorraciais, em Silva(2001; 2004); Munanga (2008);
Santos(2009), dentre outros e as experiências vividas com os alunos em sala de aula. Através
do método qualitativo e dos elementos da etnografia que emergiram do contexto de pesquisa,
os relatos e experiência dos alunos ao estudarem com os MDIES, através de debates diários e
finalmente um grupo focal para analisarmos os resultados de eles terem estudado com um material didático culturalmente e etnicamente sensível as suas realidades e vivências.
Portanto, foram obtidos resultados que indicam um aumento do interesse dos alunos em aprenderem o idioma inglês como língua estrangeira, assim como o aumento da auto-estima e
da identificação etnicorracial dos mesmos, principalmente, por se sentirem culturalmente e
etnicamente representados nos MDIES. Finalmente, indicamos que a pedagogia produzida
aqui deve ser replicada em outros contextos para ensinar línguas, como uma política
linguística anti-racista que possibilite um aprendizado crítico e includente para negros (as) e
não negros(as) e integrantes de outros grupos minoritarizados nos materiais didáticos para
fins de ensino de línguas estrangeiras. === "I am black, black as the night is black, black as the depths of my Africa." This work is the experience of an English teacher, self-identified as Black, who proposes a reflection-action over Materials for Teaching English as a Foreign Language. Based on the analysis and criticism of some conventional teaching materials that exclude or even caricature black people, we propose the production and application of Teaching Materials of English Ethnically Sensitive (TMEES) in an English course for students who came from the “Quotas system” in the Affirmative Action at UNIAFRO-UFBa. Seeking for theoretical contributions in Education as the Practice of Freedom, proposed by Freire (2005), in the Radical Pedagogy, proposed by Giroux (1993), and in the Teaching to Transgress, appointed by hooks (1994), this study points to positive results related to the students awareness and motivation in learning English with TMEES, including their culture through educational resources that focus on issues related to how they perceive themselves in their communities. Therefore, we propose to articulate the theories of Applied Critical linguistics, in Pennycook (1998), of the Critical Discourse Analysis (CDA), in Fairclough (2001), and the Theory of Cultural Relevance in Ladson-Billings (2008), embracing the emerging theories that come from Education for Ethnic Relations, in Silva (2001; 2004); Munanga (2008); Santos (2009), among others. Through the qualitative method and ethnography elements that emerged from the research context, the stories and experiences from the students in studying with TMEES, through daily discussions and finally a focus group methodology in order to analyze the experience of having studied with didactic materials both culturally and ethnically sensitive to their realities. Therefore, results were obtained that indicate an increasing interest in the students in learning English as a Foreign Language, as well as improve their self-esteem and ethnic sense of belonging, mainly because they felt culturally and ethnically represented in TMEES. Finally, we indicate that the Pedagogy produced here should be replicated in other contexts to teach languages, as an anti-racist language policy that allows a critical and inclusive learning for blacks and non blacks, among others underrepresented groups in materials for foreign language teaching purposes.
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