O desenvolvimento da capacidade para inovação : as pequenas e médias empresas do setor aeronáutico brasileiro

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marques, Rosane Argou
Other Authors: Teixeira, Francisco Lima Cruz
Language:Portuguese
Published: Escola de Administração 2017
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24541
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Inovação
Setor aeronáutico
Capacidade para inovação
Fatores internos e externos
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Marques, Rosane Argou
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Marques, Rosane Argou
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spelling ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-245412018-10-07T07:45:45Z O desenvolvimento da capacidade para inovação : as pequenas e médias empresas do setor aeronáutico brasileiro Marques, Rosane Argou Teixeira, Francisco Lima Cruz Zawislak, Paulo Antônio Fracasso, Edi Madalena Guerra, Oswaldo Ferreira Hastenreiter Filho, Horacio Nelson Ciências Sociais Aplicadas Inovação Setor aeronáutico Capacidade para inovação Fatores internos e externos Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2017-11-07T19:20:53Z No. of bitstreams: 1 ROSANE ARGOU.pdf: 1519829 bytes, checksum: 4de84f88c0c80201b815583230b811ed (MD5) Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-11-07T19:28:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ROSANE ARGOU.pdf: 1519829 bytes, checksum: 4de84f88c0c80201b815583230b811ed (MD5) Made available in DSpace on 2017-11-07T19:28:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSANE ARGOU.pdf: 1519829 bytes, checksum: 4de84f88c0c80201b815583230b811ed (MD5) Como a inovação é um dos fatores mais importante para a competitividade no longo prazo, a capacidade para gerenciar as atividades de inovação é fundamental para as empresas. Existe uma extensa literatura que trata deste tema, mas pouco se conhece sobre o desenvolvimento de tal capacidade pelas pequenas e médias empresas (PMEs) fornecedoras de bens e serviços menos complexos para empresas que integram sistemas complexos (CoPS). A empresa que integra CoPS necessita dominar uma variedade de conhecimentos para o desenvolvimento de produtos que são customizados, intensivos em engenharia e produzidos em pequena escala, muitas vezes sob encomenda. Esse tipo de empresa pode dividir os custos e as atividades de desenvolvimento com fornecedores. Uma aeronave comercial é um sistema complexo, e o Brasil possui uma das empresas líderes mundial nesse setor, a Embraer. Assim, as duas questões que se apresentam são: até que ponto as PMEs que fornecem produtos menos complexos para aeronaves comerciais estão desenvolvendo capacidade para inovação; e quais são os fatores que influenciam este desenvolvimento. O referencial teórico utilizado para responder tais questões foi construído a partir do exame dos: (i) conceitos de inovação; (ii) diferentes modelos para o entendimento da construção e diversificação da capacidade para inovação; e (iii) diversos fatores que podem influenciar o desenvolvimento da capacidade para inovação, tais como aqueles internos e externos a empresa. O modelo analítico considera quatro níveis de capacidade para inovação – avançado, intermediário, pré-intermediário e básico – os quais são associados aos tipos de inovação, ou seja, tecnológica (produto e produção) e organizacional (gestão de projetos e tipo de relação na cadeia de valor). Os fatores examinados foram: internos (esforços para aprendizagem) e externos (influência do tipo de relação na cadeia de valor e da participação em programas governamentais, i.e. promoção exportações e compensação nas compras governamentais). Utilizou-se o método qualitativo, por meio de entrevistas com especialistas sobre a evolução do sistema de inovação do setor aeronáutico e, em profundidade, com diretores, gerentes e técnicos de nove PMEs fornecedoras para aeronaves comerciais. Concluiu-se que os fatores externos podem influenciar o desenvolvimento da capacidade para inovação na medida em que a empresa investe, ativa e continuamente, na aprendizagem tecnológica e organizacional interna. Das nove PMEs pesquisadas, apenas três investem ativamente em aprendizagem sendo que, destas, apenas uma desenvolveu capacidade para inovação avançada e as outras duas, intermediária. A empresa que desenvolveu capacidade para inovação avançada foi impulsionada pela participação em programa de compensação relacionado às compras governamentais, do qual recebeu investimentos e transferência de tecnologia, assim como por meio da participação nos programas de desenvolvimento conjunto com a Embraer, tipo relacional de contrato com a Embraer. As duas empresas que desenvolveram capacidade intermediária para inovação apresentaram resultados distintos: um delas participou em programa de compensação e a outra não participou em nenhum programa; e a relação com a Embraer é mercado e cativa. Das outras seis empresas, cinco passaram da capacidade para inovação básica à pré- intermediária e uma manteve a capacidade básica. Quatro destas empresas participaram em programa de promoção das exportações, o que influenciou o desenvolvimento da capacidade para inovação de básica para pré-intermediária. Praticamente, não houve mudança no tipo de relação com a Embraer, a qual continuou cativa e mercado. Conclui-se que os esforços ativos para aprendizagem originaram-se da necessidade de realizar mudanças, buscando tecnologias mais complexas se comparadas com as existentes. De fato, os fatores que estão influenciando o desenvolvimento da capacidade para inovação são, basicamente, os esforços ativos e contínuos em aprendizagem (tecnológica e organizacional) e a participação em programas de offset. 2017-11-07T19:28:41Z 2017-11-07T19:28:41Z 2017-11-07 2011-06-02 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24541 por info:eu-repo/semantics/openAccess Escola de Administração Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA UFBA brasil reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA