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TRILHA SONORA.mp3: 163500683 bytes, checksum: 243a27816cf050dbd6b854578c38e926 (MD5) === Por meio de um breve histórico do blues e do samba, bem como de uma análise crítica da formação do discurso nacional dos Estados Unidos e do Brasil, vemos o poder da música negra nas Américas através da agência performativa dos corpos. O diálogo entre as discussões de raça e gênero acontecem por meio da problematização das figuras do malandro e do bluesman, respectivamente presentes no samba e no blues. As trajetórias de duas mulheres
negras, Billie Holiday e Elza Soares, nos mostram rasuras das narrativas hegemônicas
atribuídas a corpos negros femininos. Com base na análise das canções Fine and mellow, My man, Maria da Vila Matilde e Pra fuder, proponho uma tradução cultural entre Billie Holiday e Elza Soares a partir da intempestividade e da predominância dos afetos da alegria e da
tristeza em suas performances. A noção de sujeito como agência possibilita pensar a
performance como um mecanismo de escrita e de tradução de si através do agora. O tempo do performático instaura rasuras em discursos oficiais e em estruturas de ordenamento cronológico que possibilitam a entrada do “novo” no mundo com políticas de tradução de si. A teoria da performance então entrecruza-se com o campo da tradução através do diálogo entre Agamben (2013), Bhabha (2013), Derrida (2006), Deleuze (2002), Nietzsche (2003) e Spinoza (2009). Além de analisar a performance como uma tradução intempestiva, defendo que, como gesto tradutório, ela é um dispositivo atravessado pelos afetos.
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