Improvisação como competência cultural na atividade gerencial de organizações públicas de ensino.
Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2017-08-10T18:23:57Z No. of bitstreams: 1 Leonardo Augusto Nascimento dos Santos.pdf: 1163004 bytes, checksum: fb10b36a9dd5cb31f23a0546406e35ed (MD5) === Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) o...
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Escola de Administração
2017
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contemporâneas, é impossível que não haja momentos em que a improvisação não seja fator presente nas práticas do cotidiano organizacional, sendo inclusive, em algumas ocasiões, preponderante. É dentro desta realidade que esta pesquisa propõe examinar como a
improvisação se manifesta como competência cultural na atividade gerencial de organizações públicas de Ensino. Adota-se como pressuposto que a cultura dentro e no entorno das organizações influencia a capacidade de improvisação dos gestores. Tem-se como objetivo geral da pesquisa examinar a consecução da improvisação como uma competência cultural
relevante para a atividade do gestor público. Visto que a pesquisa envereda pelo viés cultural da improvisação nas práticas gerenciais, atrelamos os objetivos específicos às duas dimensões de estudo da cultura no âmbito dos estudos organizacionais, quais sejam, a cultura nacional (no caso, a brasileira) e a cultura organizacional. Utilizam-se referencias teóricas dos temas de improvisação nos contextos Anglo – Saxônico (a partir das metáforas da música, simbolizada no Jazz, e do teatro) e brasileiro, onde adotamos o Jeitinho como meio de sobrevivência; os conceitos de competência e cultura, e suas implicações nos estudos organizacionais, sendo que neste último destaca-se a ideia de culturas na organização, a partir do modelo de Análise de Martin e Frost (2001), e a cultura nacional, que conduzem ao conceito de competência cultural. Como metodologia adota-se a autoetnografia, pois esta favorece a compreensão de fenômenos subjetivamente intricados, cuja complexidade é abarcada a partir da vivência do pesquisador. Assim, a partir das experiências do pesquisador enquanto gestor, entre os anos de 2008 e 2010, em um setor de registros escolares de uma instituição federal de ensino tecnológico, são descritas e analisadas cinco práticas gerenciais, às quais são postas em reflexão, dentro da proposta retroalimentadora e subjetiva da autoetnografia, a partir de
dezesseis entrevistas semi-estruturadas, em três níveis de estranhamento: membros da equipe de trabalho, outros gestores da organização, outros gestores de outras organizações. Os resultados indicam que a improvisação se manifesta culturalmente de forma integradora, diferenciada, ou fragmentada, por vezes com justaposição entre estas três perspectivas. O jeitinho é compreendido como arranjo, “gambiarra”, adequação, “sensibilidade subjetiva”, ou burla à ausência de normas. São formuladas sugestões para melhorar as práticas gerenciais
estudadas. === In a intricate scenery in which they are currently contemporary organizations, it is impossible that there are times when improvisation is not factor present in everyday practices,
organizational and even, on some occasions, preponderant. It is within this reality that this research proposes to examine how improvisation manifests as cultural competence in managerial activity of teaching public organizations. Adopts as an assumption that the culture in and around organizations influences the ability of improvisation of managers. Have as general purpose of research examining the achievement of improvisation as a cultural
competence relevant to the activity of the public Manager. Since the research step by cultural bias of improvisation in the managerial practices, implement specific objectives to the two
dimensions of study of culture within the framework of organizational studies, namely, the
national culture (in this case, the Brazilian) and organizational culture. Theoretical references
used the themes of improvisation in the Anglo-Saxon (from metaphors of music, symbolized in Jazz, and the theater) and Brazil, where we adopted the Jeitinho as a means of survival; the concepts of competence and culture, and their implications in organizational studies, in which
ultimate highlight the notion of cultures at the organization, from the analysis model of Martin and Frost (2001), and the national culture, leading to the concept of cultural competence. How methodology adopts the Self-ethnography, since this promotes the understanding of
phenomena subjectively intricacies, whose complexity is covered from the experience of the researcher. Thus, from the experiences of the researcher while Manager, between 2008 and 2010, in a sector of school registers of federal technological education institution, are described and analyzed five managerial practices, which are put into consideration, within the proposal feedback and subjective of the Self-ethnography, from sixteen semi-structured interview, in three levels of strangeness: work team members, other managers of the
Organization, another managers from other organizations. The results indicate that the improvisation manifests itself culturally in a integrative, differentiated, or fragmented way, sometimes with overlapping between these three perspectives. The Jeitinho is understood as arrangement, "gambiarra", suitability, "subjective sensitivity”, or swindle the absence of standards. It is formulated suggestions for improving management practices studies. |
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Davel, Eduardo Paes Barreto |
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Davel, Eduardo Paes Barreto Santos, Leonardo Augusto Nascimento dos |
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-240542018-10-07T07:45:33Z Improvisação como competência cultural na atividade gerencial de organizações públicas de ensino. Santos, Leonardo Augusto Nascimento dos Davel, Eduardo Paes Barreto Neto, Ernani Coelho Cavedon, Neusa Rolita Ciências Sociais Aplicadas Improvisação Competência Cultural Cultura Organizacional Brasileira Jeitinho Organizações Públicas de Ensino Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2017-08-10T18:23:57Z No. of bitstreams: 1 Leonardo Augusto Nascimento dos Santos.pdf: 1163004 bytes, checksum: fb10b36a9dd5cb31f23a0546406e35ed (MD5) Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-08-18T20:39:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Leonardo Augusto Nascimento dos Santos.pdf: 1163004 bytes, checksum: fb10b36a9dd5cb31f23a0546406e35ed (MD5) Made available in DSpace on 2017-08-18T20:39:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardo Augusto Nascimento dos Santos.pdf: 1163004 bytes, checksum: fb10b36a9dd5cb31f23a0546406e35ed (MD5) No cenário de complexidade em que se encontram atualmente as organizações contemporâneas, é impossível que não haja momentos em que a improvisação não seja fator presente nas práticas do cotidiano organizacional, sendo inclusive, em algumas ocasiões, preponderante. É dentro desta realidade que esta pesquisa propõe examinar como a improvisação se manifesta como competência cultural na atividade gerencial de organizações públicas de Ensino. Adota-se como pressuposto que a cultura dentro e no entorno das organizações influencia a capacidade de improvisação dos gestores. Tem-se como objetivo geral da pesquisa examinar a consecução da improvisação como uma competência cultural relevante para a atividade do gestor público. Visto que a pesquisa envereda pelo viés cultural da improvisação nas práticas gerenciais, atrelamos os objetivos específicos às duas dimensões de estudo da cultura no âmbito dos estudos organizacionais, quais sejam, a cultura nacional (no caso, a brasileira) e a cultura organizacional. Utilizam-se referencias teóricas dos temas de improvisação nos contextos Anglo – Saxônico (a partir das metáforas da música, simbolizada no Jazz, e do teatro) e brasileiro, onde adotamos o Jeitinho como meio de sobrevivência; os conceitos de competência e cultura, e suas implicações nos estudos organizacionais, sendo que neste último destaca-se a ideia de culturas na organização, a partir do modelo de Análise de Martin e Frost (2001), e a cultura nacional, que conduzem ao conceito de competência cultural. Como metodologia adota-se a autoetnografia, pois esta favorece a compreensão de fenômenos subjetivamente intricados, cuja complexidade é abarcada a partir da vivência do pesquisador. Assim, a partir das experiências do pesquisador enquanto gestor, entre os anos de 2008 e 2010, em um setor de registros escolares de uma instituição federal de ensino tecnológico, são descritas e analisadas cinco práticas gerenciais, às quais são postas em reflexão, dentro da proposta retroalimentadora e subjetiva da autoetnografia, a partir de dezesseis entrevistas semi-estruturadas, em três níveis de estranhamento: membros da equipe de trabalho, outros gestores da organização, outros gestores de outras organizações. Os resultados indicam que a improvisação se manifesta culturalmente de forma integradora, diferenciada, ou fragmentada, por vezes com justaposição entre estas três perspectivas. O jeitinho é compreendido como arranjo, “gambiarra”, adequação, “sensibilidade subjetiva”, ou burla à ausência de normas. São formuladas sugestões para melhorar as práticas gerenciais estudadas. In a intricate scenery in which they are currently contemporary organizations, it is impossible that there are times when improvisation is not factor present in everyday practices, organizational and even, on some occasions, preponderant. It is within this reality that this research proposes to examine how improvisation manifests as cultural competence in managerial activity of teaching public organizations. Adopts as an assumption that the culture in and around organizations influences the ability of improvisation of managers. Have as general purpose of research examining the achievement of improvisation as a cultural competence relevant to the activity of the public Manager. Since the research step by cultural bias of improvisation in the managerial practices, implement specific objectives to the two dimensions of study of culture within the framework of organizational studies, namely, the national culture (in this case, the Brazilian) and organizational culture. Theoretical references used the themes of improvisation in the Anglo-Saxon (from metaphors of music, symbolized in Jazz, and the theater) and Brazil, where we adopted the Jeitinho as a means of survival; the concepts of competence and culture, and their implications in organizational studies, in which ultimate highlight the notion of cultures at the organization, from the analysis model of Martin and Frost (2001), and the national culture, leading to the concept of cultural competence. How methodology adopts the Self-ethnography, since this promotes the understanding of phenomena subjectively intricacies, whose complexity is covered from the experience of the researcher. Thus, from the experiences of the researcher while Manager, between 2008 and 2010, in a sector of school registers of federal technological education institution, are described and analyzed five managerial practices, which are put into consideration, within the proposal feedback and subjective of the Self-ethnography, from sixteen semi-structured interview, in three levels of strangeness: work team members, other managers of the Organization, another managers from other organizations. The results indicate that the improvisation manifests itself culturally in a integrative, differentiated, or fragmented way, sometimes with overlapping between these three perspectives. The Jeitinho is understood as arrangement, "gambiarra", suitability, "subjective sensitivity”, or swindle the absence of standards. It is formulated suggestions for improving management practices studies. 2017-08-18T20:39:03Z 2017-08-18T20:39:03Z 2017-08-18 2014-04-14 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24054 por info:eu-repo/semantics/openAccess Escola de Administração NPGA UFBA brasil reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |