Educação em saúde no cuidado a mulheres sob o olhar de profissionais da atenção básica

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Bibliographic Details
Main Author: Sobral, Priscylla Helena Alencar Falcão
Other Authors: Coelho, Edméia de Almeida Cardoso
Language:Portuguese
Published: Escola de Enfermagem 2017
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23714
Description
Summary:Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-07-07T14:21:56Z No. of bitstreams: 1 Priscylla Helena.pdf: 1863437 bytes, checksum: 7b3ec19e5d4a291e1e684c42ddbb7c19 (MD5) === Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-07-28T13:50:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Priscylla Helena.pdf: 1863437 bytes, checksum: 7b3ec19e5d4a291e1e684c42ddbb7c19 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-07-28T13:50:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscylla Helena.pdf: 1863437 bytes, checksum: 7b3ec19e5d4a291e1e684c42ddbb7c19 (MD5) === Educação em Saúde é um campo de atuação profissional capaz de favorecer a formação e o desenvolvimento da visão crítica das pessoas a respeito da sua saúde e da organização para a ação coletiva. No âmbito da saúde da mulher há o esforço no sentido de distanciar as ações de educação de saúde da perspectiva verticalizada imposta pelo modelo biomédico, o que requer novas estratégias metodológicas e práticas educativas emancipatórias. Esta pesquisa teve como objetivos promover reflexão e discussão com profissionais sobre suas experiências com educação em saúde no cuidado a mulheres; analisar as experiências relatadas considerando os princípios da educação emancipatória; construir com a equipe multiprofissional, proposta de trabalho educativo com mulheres segundo prioridades apontadas, a partir de metodologias problematizadoras. Trata-se de pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa tendo integralidade como eixo teórico. Foi desenvolvida no município de Petrolina-PE, ano de 2015 e teve como cenário quatro unidades da Estratégia Saúde da Família. Participaram do estudo 15 profissionais das equipes de saúde, duas enfermeiras, dois médicos, um cirurgião dentista, uma auxiliar de saúde bucal, duas técnicas de enfermagem e sete agentes comunitários/as de saúde. Utilizou-se como técnica de produção do material empírico oficinas de reflexão entendidas como espaço de aprendizagem e de produção coletiva do conhecimento sobre o objeto de estudo. O material produzido foi analisado pela técnica de análise de discurso na ótica de Fiorin, para o qual o discurso é uma posição social, cujas representações ideológicas são materializadas na linguagem. Os resultados mostram a manutenção do modelo biomédico na organização do serviço e na educação em saúde, sem espaço para práticas educativas participativas e emancipatórias na atenção às mulheres, distanciando as ações da integralidade. Quando ocorrem se dão sob os fundamentos hegemônicos, em formato de palestras e orientações individuais, o que tem levado as usuárias a resistir às ações convencionais. O grupo participante se mostrou aberto a mudanças e construiu uma proposta de trabalho educativo com mulheres baseada em metodologias ativas e direcionada às demandas priorizadas. Concretizá-la exige trabalho prévio com profissionais a fim de rever as bases em que se apoiam suas práticas, conceitos e preconceitos e capacitar a equipe para o trabalho com métodos participativos. Mudanças são dependentes também de gestão compartilhada disposta a se reerguer sob novos pilares, em que dialogam profissionais do cuidado, usuárias/os e gestoras/es. Nessa perspectiva, abrem-se caminhos para superação do modelo biomédico e para a integralidade como norteadora, o que implica em nova visão de mundo que redefine organização de serviços, práticas e relações === Health education is a field of professional activity able to encourage the formation and development of critical view of people about their health and organization for collective action. In the context of women's health for the effort to distance itself from the actions of health education of vertical perspective imposed by the biomedical model, which requires new methodological strategies and emancipatory educational practices. This research aimed to promote reflection and discussion with professionals about their experiences with health care education to women; analyze the experiences reported considering the principles of emancipatory education; build with the multidisciplinary team, proposal for educational work with women according to priorities, from problematization methodologies. This is exploratory research, qualitative approach having completeness as theoretical axis. It was developed in the city of Petrolina-PE, year of 2015 and had set four units of the family health strategy. Participated in this study 15 professionals from the health teams, two nurses, two doctors, a dentist, a dental health aide, two nursing techniques and seven comunitáriosas health agents. It was used as a production technique of empirical material reflection workshops understood as learning space and collective production of knowledge about the object of study. The material produced was analyzed by speech analysis technique in optics of Fiorin, to which the speech is a social position, whose ideological representations are materialized in the language. The results show the maintenance of the biomedical model in the Organization of the service and in health education, without room for participatory and emancipatory educational practices on women, distancing the actions of comprehensiveness. When they occur under the hegemonic, Fundamentals lectures and individual guidance, which has led users to resist conventional shares. The participant group proved to be open to changes and built a proposal of educational work with women based on active methodologies and directed the demands prioritized. Implement it requires pre-work with professionals in order to review the basis on which support their practices, concepts and prejudices and empower the team to work with participatory methods. Changes are also dependent shared management willing to rebuild under new pillars, in which dialogue care professionals, users and managers. In this perspective, open avenues for overcoming the biomedical model and for completeness as guiding, which implies in new worldview that redefines service organization, practices and relationships.