A Bahia dos Calmon : um ás no jogo político da I República (1920 - 1926)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-26T14:20:23Z No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5) === Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-29T11:51:36Z (G...
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Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
2017
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-234072018-10-07T07:45:14Z A Bahia dos Calmon : um ás no jogo político da I República (1920 - 1926) Brito, Jonas Negro, Antonio Luigi Viscardi, Cláudia Leite, Rinaldo História Social Bahia IRepública política federalismo Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-26T14:20:23Z No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5) Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-29T11:51:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5) Made available in DSpace on 2017-06-29T11:51:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRITO, Jonas. A Bahia dos Calmon.pdf: 6652842 bytes, checksum: b8bbd7d152e6af7cb0d0739ed2e5c529 (MD5) Capes Com base em correspondência privada, despachos diplomáticos, além de periódicos baianos e cariocas, esse trabalho analisa a sucessão no governo da Bahia de 1923-24 e na Presidência da República de 1921-22 e 1925-26. A primeira sucessão presidencial foi acirradamente disputada entre Nilo Peçanha (candidato de Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) e Artur Bernardes (apoiado pelo então presidente da República Epitácio Pessoa e os demais estados, inclusive Minas Gerais e São Paulo). Nilo Peçanha, ex-senador fluminense, foi lançado pela Reação Republicana e tinha como companheiro de chapa J. J. Seabra, governador da Bahia. Artur Bernardes, governador mineiro, foi lançado pela Convenção Nacional e tinha como companheiro de chapa Urbano Santos, governador do Maranhã. Evento marcante de crítica às práticas políticas da I República, essa cisão entre as mais importantes elites estaduais provocou instabilidade, inclusive por envolver militares e eleitores urbanos. O objetivo do trabalho é demonstrar a importância das elites baianas na deflagração da crise sucessória e seu desenrolar, mas ao mesmo tempo a reabertura da divisão entre as facções lideradas por Seabra e Rui Barbosa, que historicamente enfraqueceu a projeção nacional da Bahia. A sucessão estadual de 1923-24 foi também muito disputada entre Arlindo Leoni (candidatado de Seabra) e Góis Calmon (candidato das oposições). Descrevendo os episódios que levaram à vitória de Góis Calmon, o trabalho entenderá a sucessão como desdobramento e fator da crise nacional, decorrente da sucessão presidencial de 1921- 22. A disputa não envolvia apenas situação e oposições estaduais em torno do cargo de governador, mas também o novo presidente da República, Bernardes, dizendo respeito à definição do papel da Bahia na política federal. Tratando da visita a Salvador de Umberto di Savoia (príncipe herdeiro da Itália) e da consolidação do poder dos irmãos Góis, Miguel e Antônio Calmon na liderança política da Bahia, será indicada a relevância do estado para a sustentação do governo Bernardes. Essa relevância será brevemente retomada no estudo da sucessão de 1925-26, ocorrida sob influência de uma aliança conjuntural entre Minas Gerais e São Paulo. Nessa sucessão, assiste-se à apresentação das candidaturas praticamente unânimes de Washington Luís (exgovernador de São Paulo) e de Melo Viana (governador de Minas Gerais), respectivamente à Presidência e vice-presidência da República. O capítulo mostra como essa aliança foi possível graças ao apoio dos demais estados a Bernardes. Por essa ocasião, os Calmon consolidavam-se na Bahia enquanto assistiam à ascensão política de Otávio Mangabeira. 2017-06-29T11:51:36Z 2017-06-29T11:51:36Z 2017-06-29 2014 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23407 por info:eu-repo/semantics/openAccess Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História UFBA brasil reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |
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baianos e cariocas, esse trabalho analisa a sucessão no governo da Bahia de 1923-24 e
na Presidência da República de 1921-22 e 1925-26. A primeira sucessão presidencial foi
acirradamente disputada entre Nilo Peçanha (candidato de Bahia, Pernambuco, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul) e Artur Bernardes (apoiado pelo então presidente da
República Epitácio Pessoa e os demais estados, inclusive Minas Gerais e São Paulo).
Nilo Peçanha, ex-senador fluminense, foi lançado pela Reação Republicana e tinha
como companheiro de chapa J. J. Seabra, governador da Bahia. Artur Bernardes,
governador mineiro, foi lançado pela Convenção Nacional e tinha como companheiro
de chapa Urbano Santos, governador do Maranhã. Evento marcante de crítica às práticas
políticas da I República, essa cisão entre as mais importantes elites estaduais provocou
instabilidade, inclusive por envolver militares e eleitores urbanos. O objetivo do
trabalho é demonstrar a importância das elites baianas na deflagração da crise sucessória
e seu desenrolar, mas ao mesmo tempo a reabertura da divisão entre as facções lideradas
por Seabra e Rui Barbosa, que historicamente enfraqueceu a projeção nacional da
Bahia. A sucessão estadual de 1923-24 foi também muito disputada entre Arlindo Leoni
(candidatado de Seabra) e Góis Calmon (candidato das oposições). Descrevendo os
episódios que levaram à vitória de Góis Calmon, o trabalho entenderá a sucessão como
desdobramento e fator da crise nacional, decorrente da sucessão presidencial de 1921-
22. A disputa não envolvia apenas situação e oposições estaduais em torno do cargo de
governador, mas também o novo presidente da República, Bernardes, dizendo respeito à
definição do papel da Bahia na política federal. Tratando da visita a Salvador de
Umberto di Savoia (príncipe herdeiro da Itália) e da consolidação do poder dos irmãos
Góis, Miguel e Antônio Calmon na liderança política da Bahia, será indicada a
relevância do estado para a sustentação do governo Bernardes. Essa relevância será
brevemente retomada no estudo da sucessão de 1925-26, ocorrida sob influência de uma
aliança conjuntural entre Minas Gerais e São Paulo. Nessa sucessão, assiste-se à
apresentação das candidaturas praticamente unânimes de Washington Luís (exgovernador
de São Paulo) e de Melo Viana (governador de Minas Gerais),
respectivamente à Presidência e vice-presidência da República. O capítulo mostra como
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