O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-19T14:29:54Z No. of bitstreams: 1 Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) === Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:38:45Z (...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
2017
|
Subjects: | |
Online Access: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23320 |
id |
ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-23320 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-233202018-10-07T07:45:14Z O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz Aras, Lina Maria Brandão de Tavares, Pedro Vilas Boas Silva, Cândido da Costa e Mascarenhas, Maria José Rapassi Paraíso, Maria Hilda Baqueiro História Social Estado Nação Bahia Antilusitanismo Independência Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-19T14:29:54Z No. of bitstreams: 1 Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) Made available in DSpace on 2017-06-27T23:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) CAPES O processo conhecido como Independência do Brasil gerou, na Bahia, uma arena de intensos acontecimentos. Desde a adesão, em fevereiro de 1821, da capitania – logo transformada em província – ao movimento constitucionalista originado no Porto (1820) até a abdicação do Imperador D. Pedro I (1831), o território baiano viveu crises políticas, além de uma guerra (1822-1823) de proporções consideráveis e que marcou, ao seu final, a incorporação desta região ao novo Império do Brasil. Na América colonizada por Portugal, abandonava-se a Nação portuguesa e formava-se a brasileira. Neste cenário, o antilusitanismo foi um elemento central nos debates políticos locais. Construiu-se um discurso contra a permanência dos portugueses na província e aqueles que permaneceram na Bahia foram alvo de vigilância e violência, como nos episódios denominados “mata-maroto”, tendo suas vidas e seu patrimônio em constante ameaça. Mais do que mero conflito de caráter nacional, o antilusitanismo trazia e desvelava as tensões sociais e raciais de uma sociedade escravista, aristocrática e paternalista em que as relações de poder se reconfiguravam sob a nova forma. Assim, “elite” e “povo” interpretaram de maneira diversa e contrária o papel dos nascidos em Portugal no novo país, gerando conflitos e desentendimentos nascidos da incompatibilidade dos diferentes projetos políticos em questão. Utilizando-se de fontes diversas – tais como ofícios, testamentos e inventários, correspondências e periódicos – do Brasil e de Portugal, busca-se delimitar um balanço dos impactos da movimentação rebelde no comércio e na migração portuguesa para a Bahia, assim como na própria arquitetura política e social de uma Bahia recém-ingressa no século XIX. 2017-06-27T23:38:45Z 2017-06-27T23:38:45Z 2017-06-27 2015 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23320 por info:eu-repo/semantics/openAccess Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em História UFBA brasil reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
sources |
NDLTD |
topic |
História Social Estado Nação Bahia Antilusitanismo Independência |
spellingShingle |
História Social Estado Nação Bahia Antilusitanismo Independência Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) |
description |
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-19T14:29:54Z
No. of bitstreams: 1
Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) === Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:38:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-06-27T23:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sérgio Armando Diniz Guerra Filho.pdf: 1990057 bytes, checksum: eb8d4b878209b2207536f0e5587b0055 (MD5) === CAPES === O processo conhecido como Independência do Brasil gerou, na Bahia, uma arena de intensos acontecimentos. Desde a adesão, em fevereiro de 1821, da capitania – logo transformada em província – ao movimento constitucionalista originado no Porto (1820) até a abdicação do Imperador D. Pedro I (1831), o território baiano viveu crises políticas, além de uma guerra (1822-1823) de proporções consideráveis e que marcou, ao seu final, a incorporação desta região ao novo Império do Brasil. Na América colonizada por Portugal, abandonava-se a Nação portuguesa e formava-se a brasileira. Neste cenário, o antilusitanismo foi um elemento central nos debates políticos locais. Construiu-se um discurso contra a permanência dos portugueses na província e aqueles que permaneceram na Bahia foram alvo de vigilância e violência, como nos episódios denominados “mata-maroto”, tendo suas vidas e seu patrimônio em constante ameaça. Mais do que mero conflito de caráter nacional, o antilusitanismo trazia e desvelava as tensões sociais e raciais de uma sociedade escravista, aristocrática e paternalista em que as relações de poder se reconfiguravam sob a nova forma. Assim, “elite” e “povo” interpretaram de maneira diversa e contrária o papel dos nascidos em Portugal no novo país, gerando conflitos e desentendimentos nascidos da incompatibilidade dos diferentes projetos políticos em questão. Utilizando-se de fontes diversas – tais como ofícios, testamentos e inventários, correspondências e periódicos – do Brasil e de Portugal, busca-se delimitar um balanço dos impactos da movimentação rebelde no comércio e na migração portuguesa para a Bahia, assim como na própria arquitetura política e social de uma Bahia recém-ingressa no século XIX. |
author2 |
Aras, Lina Maria Brandão de |
author_facet |
Aras, Lina Maria Brandão de Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz |
author |
Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz |
author_sort |
Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz |
title |
O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) |
title_short |
O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) |
title_full |
O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) |
title_fullStr |
O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) |
title_full_unstemmed |
O Antilusitanismo na Bahia (1822-1831) |
title_sort |
o antilusitanismo na bahia (1822-1831) |
publisher |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas |
publishDate |
2017 |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23320 |
work_keys_str_mv |
AT guerrafilhosergioarmandodiniz oantilusitanismonabahia18221831 |
_version_ |
1718770994138578944 |