Adenotonsilectomia e classe II esquelética: estudo de caso controle

Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:57:41Z No. of bitstreams: 1 Taís de Morais Alves da Cunha.pdf: 4477784 bytes, checksum: e0fdc6323869bbbc52188e298dd50bae (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-19T23:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Taís de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cunha, Taís de Morais Alves da
Other Authors: Mendes, Carlos Maurício Cardeal
Language:Portuguese
Published: Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia. 2017
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22548
Description
Summary:Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:57:41Z No. of bitstreams: 1 Taís de Morais Alves da Cunha.pdf: 4477784 bytes, checksum: e0fdc6323869bbbc52188e298dd50bae (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-19T23:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Taís de Morais Alves da Cunha.pdf: 4477784 bytes, checksum: e0fdc6323869bbbc52188e298dd50bae (MD5) === Introdução: Alterações morfológicas craniofaciais são atribuídas ao impedimento da função nasorrespiratória devido à hipertrofia obstrutiva de tonsilas faríngea e palatina. A adenotonsilectomia é indicada na infância para pacientes com obstrução nasorrespiratória, no entanto, a literatura científica não dispõe de informação a respeito do impacto da cirurgia para remoção de tonsilas no crescimento e desenvolvimento craniofacial em longo prazo. Objetivo: verificar a associação entre a realização da adenotonsilectomia na primeira infância e a má oclusão de Classe II esquelética na vida adulta e comparar crescimento vertical da face e comprimento do ramo mandibular entre indivíduos com Classe II esquelética e sem Classe II esquelética. Material e Método: foi realizado um estudo de caso controle não pareado. Os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa responderam a um questionário e, após a identificação do padrão esquelético por meio de análise cefalométrica da telerradiografia de perfil, foram divididos em dois grupos: GRUPO CASO – composto por 23 indivíduos portadores de má oclusão de Classe II esquelética; GRUPO CONTROLE – composto por 27 indivíduos que não apresentavam má oclusão de Classe II esquelética. As imagens foram submetidas à análise cefalométrica no programa RADIOCEF Studio 2 (Radio Memory©) para comparação de medidas craniofaciais entre os grupos experimentais e verificação da associação entre a Classe II esquelética e a ocorrência da adenotonsilectomia na primeira infância. Resultados: Foi verificada uma forte associação epidemiológica entre a adenotonsilectomia e a má oclusão esquelética de Classe II (ORB=0,33) no sentido da proteção, independente do sexo (ORA=0,91). A altura facial anterior inferior foi maior para os indivíduos do grupo CASO e não houve diferença entre os grupos experimentais para as demais medidas cefalométricas que expressam o crescimento facial vertical. Conclusões: Dentre os benefícios em longo prazo da realização de adenotonsilectomia na primeira infância pode-se considerar, também, a prevenção do estabelecimento da Classe II esquelética na vida adulta.