Summary: | Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2016-06-09T12:07:10Z
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Dissertação Ludmila Aguiar Veloso.pdf: 551417 bytes, checksum: 5e948219afe8d7272712006c7c747ab1 (MD5) === Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-06-13T17:35:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação Ludmila Aguiar Veloso.pdf: 551417 bytes, checksum: 5e948219afe8d7272712006c7c747ab1 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-06-13T17:35:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação Ludmila Aguiar Veloso.pdf: 551417 bytes, checksum: 5e948219afe8d7272712006c7c747ab1 (MD5) === Esta pesquisa apresenta como discussão algumas problematizações sobre o
entendimento de criação. Para tal, propõe como pressuposto fundamental a
compreensão de que a criação é condição de existência de todos os fenômenos da
Natureza, a exemplo da dança. Partindo do pressuposto de que criar é condição
evolutiva e, portanto, é mecanismo que movimenta a continuidade das existências, vemse,
nesta pesquisa, desmistificar a ideia de que há danças que independem da criação
para que suas ocorrências se efetivem. Sob a perspectiva de que a criação é basilar para
todos os corpos, é que se percebe que a mesma é a própria condição de existência da
dança; esta que, como ação corporal, enuncia uma organização como síntese dos
acordos coevolutivos entre corpo e ambiente. No entendimento de que cada dançar
revela uma diferença, fruto da criação, propõe-se compreender que a criação em dança é
solução adaptativa encontrada pelo corpo, pois incide em articular o fluxo de
informações que configuram sua própria existência. A dança sob a perspectiva evolutiva
e, assim, em sua natureza dinâmica, processual, visa tensionar as noções ainda
arraigadas sobre a capacidade de dançar como uma espécie de “dádiva”, vinculada a
uma ação “sobrenatural”, que assim se afasta do entendimento de que cada dançar é
movimento de criação, se faz criando.
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