“– Tem pornô para mulher?”: uma abordagem crítica da pornografia feminista

Rubim, Linda Silva Oliveira ver Rubim, Lindinalva Silva Oliveira === Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-04-13T12:03:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Léa Menezes de Santana.pdf: 659136 bytes, checksum: 8556d14a98308c6d6e614dcc7d8631f7 (MD5) === Approved for...

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Bibliographic Details
Main Author: Santana, Léa Menezes de
Other Authors: Rubim, Linda Silva Oliveira
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas 2016
Subjects:
Art
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18873
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Santana, Léa Menezes de
“– Tem pornô para mulher?”: uma abordagem crítica da pornografia feminista
description Rubim, Linda Silva Oliveira ver Rubim, Lindinalva Silva Oliveira === Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-04-13T12:03:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Léa Menezes de Santana.pdf: 659136 bytes, checksum: 8556d14a98308c6d6e614dcc7d8631f7 (MD5) === Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-04-18T14:44:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Léa Menezes de Santana.pdf: 659136 bytes, checksum: 8556d14a98308c6d6e614dcc7d8631f7 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-04-18T14:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Léa Menezes de Santana.pdf: 659136 bytes, checksum: 8556d14a98308c6d6e614dcc7d8631f7 (MD5) === FAPESB === A pornografia sempre foi vista como um tema controverso, como uma forma suja de pensar em prazer sexual. Originalmente utilizada como instrumento de contestação, de crítica às autoridades religiosas e políticas, hoje ela é vista como um instrumento de banalização do sexo. No âmbito das teorias feministas, a pornografia ainda hoje é tema de acaloradas discussões. Um debate que se iniciou nos anos 1970 e evidenciou a cisão dentro do próprio movimento feminista, no que diz respeito à discussão sobre a sexualidade, tem o sugestivo nome de Feminist Sex Wars. Fortemente aliado às vertentes mais radicais, um grupo encabeçado pela advogada Catharine Mackinnon e a escritora Andrea Dworkin defende que a pornografia é responsável, inclusive, por incitar violência contra as mulheres e cria campanhas solicitando aos governos a criação de leis para censura e criminalização de materiais pornográficos. No outro quadrante, as feministas pró-sexo acreditam que a liberdade sexual é um dos instrumentos mais básicos para a emancipação feminina. Não existe discordância quanto ao fato de ser a maior parte do material disponível no mercado sexista e pouco atrativo ao público feminino, mas a resposta, na visão destas teóricas, não seria banir a pornografia, mas fazê-la de forma diferente. Face ao surgimento da produção de filmes eróticos categorizados como ‘pornografia feminista’, a presente pesquisa questiona quais os sentidos atribuídos ao adjetivo “feminista” quando associado ao substantivo “pornografia”? Em que consiste este pornô feminista? Em que difere da produção tradicional? Pornography has always been seen as a controversial issue, as a dirty way to think about sexual pleasure. Originally used as a defense instrument of criticism of the religious and political authorities, today it is seen as an instrument trivialization of sex. In the context of feminist theories, pornography is still the subject of heated discussions. A debate that began in the 1970s and showed a split within the feminist movement itself, with regard to the discussion of sexuality, has the suggestive name of Feminist Sex Wars. Strongly allied to the more radical aspects, one group headed by lawyer Catharine MacKinnon and Andrea Dworkin writer argues that pornography is responsible even for inciting violence against women and creates campaigns calling on governments to create laws to censorship and criminalization of materials porn. In another quadrant, pro-sex feminists believe that sexual freedom is one of the basic tools for emancipation. There is no disagreement about the fact that most of the material available in the market sexist and unattractive to a female audience, but the answer, in the view of these theoretical, would not ban pornography, but do it differently. Given the emergence of the production of erotic films categorized as “feminist pornography”, this research questions the meanings attributed to “feminist” when associated with “pornography”? What is feminist porn? In what ways that differs from the traditional production?
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