Summary: | Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-07-18T10:33:06Z
No. of bitstreams: 1
Dissertação_versão_final Emanuela Petersen.pdf: 1069573 bytes, checksum: 89a1617da8572ad4ad73186e4564b998 (MD5) === Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2015-07-22T13:08:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação_versão_final Emanuela Petersen.pdf: 1069573 bytes, checksum: 89a1617da8572ad4ad73186e4564b998 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-07-22T13:08:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_versão_final Emanuela Petersen.pdf: 1069573 bytes, checksum: 89a1617da8572ad4ad73186e4564b998 (MD5) === Capes, Fapesb === A destruição e remoção dos habitats tem sido consideradas uma das principais causas de perda da biodiversidade. O processo de fragmentação reduz um habitat contínuo em manchas de vegetações de tamanhos, heterogeneidades e graus de isolamento distintos, o que isola e diminui o fluxo gênico entre populações. Desta maneira, o padrão de distribuição das espécies que habitam ambientes fragmentados é alterado. O impacto antrópico descaracteriza os ambientes e consequentemente diminui a heterogeneidade de habitats disponíveis. Desta forma, áreas contínuas são reduzidas em partes menores e desiguais, o que altera as condições microclimáticas como temperatura, umidade, estrutura da vegetação e disposição dos ventos e afeta a diversidade dos organismos ali presentes. A hipótese da heterogeneidade ambiental prevê que quanto maior a heterogeneidade de habitats, maior a riqueza de espécies.
Neste escopo, diversos autores tem tentado explicar que fatores influenciam a riqueza e
diversidade de espécies, encontrando resultados distintos para diferentes grupos faunísticos. Sendo assim, resultados obtidos para um dado grupo taxonômico em determinado tipo de fisiografia não deve ser tomado como modelo para todos os grupos taxonômicos e em todas as situações ambientais. Há uma escassez de estudos em relação ao efeito que as variáveis área e heterogeneidade ambiental tem sobre o grupos dos lagartos. Por serem organismos abundantes, de fácil captura e com taxonomia relativamente bem conhecida, estes organismos são considerados bons modelos em
estudo de ecologia. O objetivo do presente estudo foi testar se a heterogeneidade ambiental e área per se influenciam a riqueza de espécies de lagartos em 20 fragmentos de Floresta Atlântica, localizados nos municípios de Catu, São Sebastião do Passé,
Pojuca e Araçás, Litoral Norte da Bahia, região que possui carência de estudos desta natureza. As coletas foram realizadas em 2 campanhas de 20 dias cada, com o uso da procura visual ativa. O processo de fragmentação nesta região teve seu início em
meados da década de 1950, com a implantação de indústrias de petróleo e gás. Desde então, estas e outras atividades voltadas ao turismo intensificaram a fragmentação de suas florestas e formação de pastos para criação de gados. No presente estudo foram encontradas 13 espécies de lagartos pertencentes a 13 gêneros e 09 famílias. A
heterogeneidade de habitats foi representada por 9 variáveis ambientais, as quais estiveram relacionadas aos micro-habitats utilizados pelas espécies. A fim de testar se as variáveis área e heterogeneidade ambiental afetavam a riqueza de espécies, foram
realizadas análises de regressões simples. Não foram encontradas relações significativas
entre as variáveis de predição (área e heterogeneidade ambiental) e riqueza de espécies de lagartos. Os resultados do presente estudo, assim como de outras pesquisas não corroboraram as afirmações proferidas pela hipótese da heterogeneidade ambiental, a qual pode ser um fator importante para a determinação do número de espécies que habita uma área, mas o efeito antrópico pode alterar sensivelmente a heterogeneidade e a complexidade de habitats, modificando a estrutura das comunidades. === Salvador
|