Formação de professores indígenas e o contexto sociocultural da microcumunidade de Santa Rosa do Oco'y
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2014-09-18T11:10:54Z No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) === Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-10-03T18:49:56Z (GMT)...
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Instituto de Letras
2014
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Formação de professores indígenas Políticas Linguísticas Processos interculturais Cultura e Identidade |
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Formação de professores indígenas Políticas Linguísticas Processos interculturais Cultura e Identidade Kastelic, Eloá Soares Dultra Formação de professores indígenas e o contexto sociocultural da microcumunidade de Santa Rosa do Oco'y |
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Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2014-09-18T11:10:54Z
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mais visitadas do Brasil, as Cataratas do Iguaçu, mas também pela circulação de falantes de
aproximadamente setenta e duas etnias na cidade de Foz do Iguaçu. Nessa região, encontra-se
a aldeia indígena Santa Rosa do Oco‟y, localizada próximo à fronteira do Brasil e Paraguai,
contexto no qual foi gerada parte do corpus desta pesquisa. Os sujeitos foram seis professores
Avá-guarani de formação obtida em instituições de diferentes configurações e constituições:
três deles no Magistério de Nível Médio Indígena, dois no Magistério de Nível Médio não
indígena e um no curso de Pedagogia. Nesse cenário, o objetivo da investigação foi o de
verificar se o Magistério Indígena oferecido pelo Estado do Paraná contempla em sua
organização curricular elementos que contribuam para suprir as necessidades socioculturais
dos professores indígenas em formação. Para atingir esse objetivo, buscou-se responder às
seguintes perguntas de pesquisa: a) Como se dá a formação de professores no Magistério
Indígena de nível médio?; b) O que determinam as Leis quanto à educação escolar indígena?;
c) Como se processa a educação linguístico-cultural na microcomunidade de Santa Rosa do
Oco‟y? Essas questões foram discutidas nas seis seções que constituem a tese. A abordagem
metodológica foi a qualitativa-interpretativista, de cunho etnográfico, da forma como
propõem Denzin e Lincoln (2006); Bortoni-Ricardo (2008); Maher (2008); Gramsci (1991);
Freire (1987); Meliá (1998); Pires-Santos (1999); Cavalcanti (1999); Cesar (2007); Paraquett
(2009); Canclini (2001); Bhabha (2010); Hamel (2000); Kleiman (2001) e outros. Os teóricos
supracitados fundamentaram as análises, que procuraram dar visibilidade às vozes dos
professores indígenas, tendo contribuído, também, para a discussão sobre cultura, identidade e
processos interculturais, de maneira articulada às questões sociais, políticas e linguísticas.
Esse posicionamento reforçou o debate sobre a formação de professores indígenas na região
Sul do Brasil como reflexo das políticas públicas nacionais representadas por um de seus
estados federados. Atualmente, pode-se prever que a formação do professor indígena, com seu
modelo organizativo voltado para os princípios da interculturalidade, caminha para atender às
necessidades socioculturais das pessoas envolvidas. No entanto, a formação de professores
indígenas sofre constantemente com medidas políticas que ora fazem esse processo avançar,
ora retroceder, dado que estão relacionadas a uma conquista processual, marcadas pelos
conflitos instalados entre indígenas e não indígenas nos cenários plurilinguísticos e
pluriculturais das sociedades que os envolvem. Pautado pela valorização da cultura indígena,
o Magistério Indígena emerge como elemento significativo e agregador do processo de
formação dos professores indígenas, não só do Estado do Paraná, mas de todo o território
nacional, constituindo, dessa forma, uma seara de formação humana que apresenta
incorporações constantes. |
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-162582018-10-07T07:42:18Z Formação de professores indígenas e o contexto sociocultural da microcumunidade de Santa Rosa do Oco'y Kastelic, Eloá Soares Dultra Paraquett, Marcia Santos, Maria Elena Pires Paraquett, Marcia Santos, Maria Elena Pires Borges, Paulo Humberto Porto Costa, Suzane Lima Siqueira, Domingos Sávio Pimentel Formação de professores indígenas Políticas Linguísticas Processos interculturais Cultura e Identidade Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2014-09-18T11:10:54Z No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-10-03T18:49:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) Made available in DSpace on 2014-10-03T18:49:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) A região do Oeste paranaense é conhecida não só por abrigar uma das maravilhas naturais mais visitadas do Brasil, as Cataratas do Iguaçu, mas também pela circulação de falantes de aproximadamente setenta e duas etnias na cidade de Foz do Iguaçu. Nessa região, encontra-se a aldeia indígena Santa Rosa do Oco‟y, localizada próximo à fronteira do Brasil e Paraguai, contexto no qual foi gerada parte do corpus desta pesquisa. Os sujeitos foram seis professores Avá-guarani de formação obtida em instituições de diferentes configurações e constituições: três deles no Magistério de Nível Médio Indígena, dois no Magistério de Nível Médio não indígena e um no curso de Pedagogia. Nesse cenário, o objetivo da investigação foi o de verificar se o Magistério Indígena oferecido pelo Estado do Paraná contempla em sua organização curricular elementos que contribuam para suprir as necessidades socioculturais dos professores indígenas em formação. Para atingir esse objetivo, buscou-se responder às seguintes perguntas de pesquisa: a) Como se dá a formação de professores no Magistério Indígena de nível médio?; b) O que determinam as Leis quanto à educação escolar indígena?; c) Como se processa a educação linguístico-cultural na microcomunidade de Santa Rosa do Oco‟y? Essas questões foram discutidas nas seis seções que constituem a tese. A abordagem metodológica foi a qualitativa-interpretativista, de cunho etnográfico, da forma como propõem Denzin e Lincoln (2006); Bortoni-Ricardo (2008); Maher (2008); Gramsci (1991); Freire (1987); Meliá (1998); Pires-Santos (1999); Cavalcanti (1999); Cesar (2007); Paraquett (2009); Canclini (2001); Bhabha (2010); Hamel (2000); Kleiman (2001) e outros. Os teóricos supracitados fundamentaram as análises, que procuraram dar visibilidade às vozes dos professores indígenas, tendo contribuído, também, para a discussão sobre cultura, identidade e processos interculturais, de maneira articulada às questões sociais, políticas e linguísticas. Esse posicionamento reforçou o debate sobre a formação de professores indígenas na região Sul do Brasil como reflexo das políticas públicas nacionais representadas por um de seus estados federados. Atualmente, pode-se prever que a formação do professor indígena, com seu modelo organizativo voltado para os princípios da interculturalidade, caminha para atender às necessidades socioculturais das pessoas envolvidas. No entanto, a formação de professores indígenas sofre constantemente com medidas políticas que ora fazem esse processo avançar, ora retroceder, dado que estão relacionadas a uma conquista processual, marcadas pelos conflitos instalados entre indígenas e não indígenas nos cenários plurilinguísticos e pluriculturais das sociedades que os envolvem. Pautado pela valorização da cultura indígena, o Magistério Indígena emerge como elemento significativo e agregador do processo de formação dos professores indígenas, não só do Estado do Paraná, mas de todo o território nacional, constituindo, dessa forma, uma seara de formação humana que apresenta incorporações constantes. 2014-10-03T18:49:56Z 2014-10-03T18:49:56Z 2014-10-03 2014-07-07 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16258 por info:eu-repo/semantics/openAccess Instituto de Letras Letras e Linguística UFBA brasil reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |