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Dissertação_Nut_ Matheus Lopes Cortes.pdf: 2177228 bytes, checksum: 54e7c45092a645dd6d800649ef3a6ac0 (MD5) === Approved for entry into archive by Flávia Ferreira (flaviaccf@yahoo.com.br) on 2014-07-14T16:57:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_Nut_ Matheus Lopes Cortes.pdf: 2177228 bytes, checksum: 54e7c45092a645dd6d800649ef3a6ac0 (MD5) === Ângulo de Fase (AF) e Massa Celular Corporal (MCC) reduzidos estão associados com risco nutricional e aumento da morbimortalidade em algumas doenças crônicas, assim como, em pacientes geriátricos e cirúrgicos. O AF tem sido interpretado não só como um parâmetro que reflete a MCC, mas também como um indicador da integridade das membranas celulares e de distribuição de água entre os espaços intra e extracelulares. Dentre as ações atribuídas ao ômega 3 está o aumento da fluidez das membranas celulares. Tal efeito poderia contribuir para a elevação do AF, refletindo melhora da integridade das membranas. A dor musculoesquelética é a principal causa de dor em toda a sociedade, gera elevados custos e está entre as principais causas de absenteísmo ao trabalho, aposentadoria por doença e benefícios previdenciários, sendo a síndrome dolorosa miofascial (SDM) uma das suas causas mais comuns. Apesar de já terem sido evidenciadas associações entre o AF e diversas doenças, sua relação com as algias crônicas ainda não foi estudada. Objetivo: Identificar o efeito da suplementação dietética com ácidos graxos ômega 3 sobre características clínico-nutricionais de pacientes portadores da Síndrome dolorosa Miofascial acompanhados no Ambulatório de Dor Crônica e Nutrição do complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos. Métodos: Ensaio clínico quase-experimental realizado com 41 indivíduos adultos de ambos os gêneros, sendo 20 pacientes com SDM (grupo I) e 21 indivíduos sem dor (grupo II), os quais foram submetidos à bioimpedância elétrica. O grupo I foi avaliado antes e após a suplementação diária com 1.800mg de ômega 3 (1.080mg de EPA e 720mg de DHA) por 84 dias. Resultados: O AF não diferiu entre os grupos I e II, mas o grupo I apresentou maior IMC (p = 0,03) e menor percentual de Massa Celular Corporal (%MCC; p = 0,04) em relação aos indivíduos sem dor crônica. Os indivíduos do gênero masculino apresentaram AF e %MCC superiores aos das mulheres em ambos os grupos. Quando se comparou por gênero, verificou-se que os homens do grupo I apresentaram o AF e %MCC semelhante aos homens do grupo II. Já as mulheres do grupo I apresentaram o %MCC igual a 29,41%, inferior às mulheres do grupo II (%MCC = 34,43%; p = 0,00) e inferior ao valor recomendado, indicando algum grau de desnutrição. Após a suplementação com
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ômega 3 observou-se aumento no AF (p = 0,01), no %MCC (p = 0,03) e redução na intensidade da dor (p = 0,00) dos pacientes avaliados. Conclusão: A suplementação com 1.800 mg/dia de ômega 3 foi capaz de melhorar a integridade celular demonstrada pelo AF, os depósitos viscerais e proteínas somáticas identificados pelo %MCC, além de reduzir a intensidade da dor dos portadores de síndrome dolorosa miofascial, podendo refletir positivamente na evolução do quadro clínico geral e na resposta ao tratamento destes indivíduos.
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