Summary: | Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-11-05T13:49:08Z
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Dissertação_ Leticia Chaves Monteiro.pdf: 7653690 bytes, checksum: 01c6fcf1f0a3dd13b48c73ec3f2d109c (MD5) === Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2013-11-18T19:15:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_ Leticia Chaves Monteiro.pdf: 7653690 bytes, checksum: 01c6fcf1f0a3dd13b48c73ec3f2d109c (MD5) === CAPES === Esta pesquisa teve como objetivo investigar a vivência cotidiana em instituições prisionais a
partir da ocupação de Agente Penitenciário, permeada pela necessidade de ordem e do
estabelecimento de estratégias de controle, contemplando as dimensões do risco, poder e
negociação que atravessam a cultura prisional, a partir de profissionais desta categoria em
Salvador-BA. Através da aplicação de questionários, da presença em 6 unidades prisionais, de
entrevistas abertas e semi-abertas, foi possível realizar uma investigação horizontal dos
principais aspectos da vivência destes profissionais, sua percepção sobre o sistema
penitenciário e consequências dessa ocupação em sua vida e saúde, física e mental. A
característica preponderante do poder negociado entre presos, agentes e equipe dirigente, a
precariedade das condições estruturais e técnicas e as relações estabelecidas no sistema
penitenciário, contribuem significativamente para o impacto desta profissão nestes sujeitos.
As condições de trabalho para os agentes penitenciários são precárias em Salvador-BA,
especialmente pela falta de infra-estrutura adequada, falta de treinamento e falta de
contingente e equipamentos. Dentre as possibilidades de agência destes profissionais, existe a
aquisição de bens necessários ao ambiente ocupacional, a relação com os presos e as
negociações de plantão. A relação entre os agentes e destes com os demais membros da
equipe dirigente apresentou sinais de ambiguidade, de uma divergência muitas vezes velada,
mais do que de solidariedade. Aproximadamente 50% dos participantes indicaram problemas
físicos e emocionais em decorrência da profissão. Uma parcela significativa dos participantes
da pesquisa reconhecem e validam os aspectos punitivos da prisão, mas apresentam pouca
crença na capacidade da prisão em reduzir a violência, especialmente considerando as
condições sócio-políticas e as atividades de ressocialização existentes.
This research aimed to investigate the daily life in correctional institutions from the
occupation of Prison Officer, permeated by the need for order and the establishment of control
strategies, considering the dimensions of risk, and negotiated power crossing the prison
culture, from this category of professionals in Salvador, Bahia. Through questionnaires, the
presence in 6 prisons, open and semi-open interviews, it was possible to conduct an
investigation of the main horizontal aspects of the experience of these professionals, their
perception of the prison system and the impacts of this occupation in your life and health,
physical and mental. The prevailing characteristic of negotiated power between prisoners and
staff leadership team, poor structural conditions and techniques that have been identified by
other authors who have researched this occupation and the relationships established in the
prison system pointing to the lack of full control over the institution that are confined there,
contribute significantly to the impact of the profession on these subjects. Working conditions
for correctional officers are poor in Salvador-BA, especially the lack of adequate
infrastructure, lack of training and lack of contingent and equipment. Among the possibilities
of agency these professionals is to acquire assets needed for the the work environment, the
relationship with the prisoners and negotiations on duty. The relationship between these
agents and with the leading team showed signs of ambiguity from a disagreement veiled
rather than solidarity. Approximately 50% of participants indicated physical and emotional
problems as a result of the occupation. A significant portion of respondents recognize and
validate the punitive aspects of the prison, but have little belief in the ability to reduce prison
violence, especially considering the socio-political and existing activities of rehabilitation.
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