Imunoterapia na leishmaniose cutânea
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T17:22:34Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Maria das Graças de Oliveira Brito.pdf: 956170 bytes, checksum: e5dfa4d2a845741fe78f494dc079422b (MD5) === Made available in DSpace on 2013-09-17T17:22:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dis...
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-129642018-10-07T07:41:40Z Imunoterapia na leishmaniose cutânea Brito, Maria das Graças de Oliveira Machado, Paulo Roberto Lima Leishmaniose Cutânea; Imunoterapia; TNF-; Pentoxifilina; Quimiocinas. Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T17:22:34Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Maria das Graças de Oliveira Brito.pdf: 956170 bytes, checksum: e5dfa4d2a845741fe78f494dc079422b (MD5) Made available in DSpace on 2013-09-17T17:22:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Maria das Graças de Oliveira Brito.pdf: 956170 bytes, checksum: e5dfa4d2a845741fe78f494dc079422b (MD5) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq;) Bolsa de Estudo da Capes; Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (CNPq/MCT). Introdução: A leishmaniose cutânea (LC) é uma endemia em expansão. Tem-se mostrado que a resposta imune inflamatória é fundamental na gênese das ulcerações: (1) Intenso infiltrado inflamatório na lesão, com poucos parasitas, (2) produção elevada de IFN- e TNF- in situ, (3) correlação direta entre quantidade de linfócitos ativados e tamanho da úlcera, (4) tratamento com antimonial na fase pré-ulcerativa não impede o aparecimento da úlcera. Estes dados sustentam a necessidade de se associar ao tratamento específico, medicamentos que modulem a resposta imune. A pentoxifilina surge como potencial terapêutico por inibir a produção de TNF- , citocina pró-inflamatória. Objetivo: Avaliar em um ensaio clínico controlado de fase III a influência da pentoxifilina associada ao antimonial na resposta imune em pacientes com leishmaniose cutânea. Metodologia: Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado de 17 pacientes com LC atendidos no posto de saúde de Corte de Pedra (BA). Todos confirmados por PCR ou cultura. Incluídos pacientes apresentado de 1 a 3 lesões ulceradas com 1 a 3 meses de evolução, entre 18 e 65 anos. Todos foram tratados com antimonial pentavalente (Sbv) (20mg/Kg/dia por via intravenosa) associado com placebo ou pentoxifilina (400mg - 3 vezes ao dia) por 20 dias. A cura foi definida por critério clínico: cicatrização total das lesões 60 dias após término do tratamento. As concentrações de TNF- , CCL-3, CXCL-9 e CXCL-10 foram determinadas em sobrenadantes de culturas de células mononucleares estimulada com antígeno de Leishmania pela técnica de Elisa. Resultados: Falha terapêutica foi observada em 14% dos pacientes tratados com a associação e em 45% do grupo controle (p = 0,05) . Os valores de TNF- ,CCL-3, CXCL-9 e CXCL-10 foram mensurados antes e quinze dias (D15) após início de tratamento. Em ambos os grupos houve diminuição de CCL- 3 e TNF- e aumento dos níveis de CXCL-9 e CXCL-10 no D15. No entanto, a queda dos níveis de TNF- foi maior no grupo da pentoxifilina (p = 0,004). Conclusão: Associação com a pentoxifilina aumentou a taxa de cura da LC, associado a inibição na produção de TNF- a. Salvador 2013-09-17T17:22:34Z 2013-09-17T17:22:34Z 2013-09-17 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12964 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |
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Bolsa de Estudo da Capes;
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Doenças Tropicais (CNPq/MCT). === Introdução: A leishmaniose cutânea (LC) é uma endemia em expansão.
Tem-se mostrado que a resposta imune inflamatória é fundamental na
gênese das ulcerações: (1) Intenso infiltrado inflamatório na lesão, com
poucos parasitas, (2) produção elevada de IFN- e TNF- in situ, (3)
correlação direta entre quantidade de linfócitos ativados e tamanho da
úlcera, (4) tratamento com antimonial na fase pré-ulcerativa não impede o
aparecimento da úlcera. Estes dados sustentam a necessidade de se associar
ao tratamento específico, medicamentos que modulem a resposta imune. A
pentoxifilina surge como potencial terapêutico por inibir a produção de
TNF- , citocina pró-inflamatória. Objetivo: Avaliar em um ensaio clínico
controlado de fase III a influência da pentoxifilina associada ao antimonial
na resposta imune em pacientes com leishmaniose cutânea. Metodologia:
Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo controlado de 17
pacientes com LC atendidos no posto de saúde de Corte de Pedra (BA).
Todos confirmados por PCR ou cultura. Incluídos pacientes apresentado
de 1 a 3 lesões ulceradas com 1 a 3 meses de evolução, entre 18 e 65 anos.
Todos foram tratados com antimonial pentavalente (Sbv) (20mg/Kg/dia por
via intravenosa) associado com placebo ou pentoxifilina (400mg - 3 vezes
ao dia) por 20 dias. A cura foi definida por critério clínico: cicatrização
total das lesões 60 dias após término do tratamento.
As concentrações de TNF- , CCL-3, CXCL-9 e CXCL-10 foram
determinadas em sobrenadantes de culturas de células mononucleares
estimulada com antígeno de Leishmania pela técnica de Elisa. Resultados:
Falha terapêutica foi observada em 14% dos pacientes tratados com a
associação e em 45% do grupo controle (p = 0,05) . Os valores de TNF- ,CCL-3, CXCL-9 e CXCL-10 foram mensurados antes e quinze dias (D15)
após início de tratamento. Em ambos os grupos houve diminuição de CCL-
3 e TNF- e aumento dos níveis de CXCL-9 e CXCL-10 no D15. No
entanto, a queda dos níveis de TNF- foi maior no grupo da pentoxifilina
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