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Previous issue date: 2013 === Torna-se cada vez mais pertinente investir em estudos que focalizem práticas dialógicas entre os atores sociais envolvidos no processo saúde-doença-cuidado. Parte-se do entendimento da comunicação e educação em saúde como processos que ultrapassam os esforços de abordagens com enfoque puramente informativo, e que se julgam capazes de influenciar comportamentos saudáveis, leva-se em conta os saberes circulantes, as representações e as crenças locais acerca de doenças de difícil controle, uma vez que estes são aspectos que podem influenciar no sucesso das abordagens em saúde, especialmente no caso da tuberculose - uma doença antiga, com forte estigma associado, e cujos índices epidemiológicos são alarmantes, apesar dos recursos disponíveis para seu tratamento e cura. As práticas de comunicação e educação em saúde que abordam esta doença devem levar em conta os aspectos supracitados, sendo necessário horizontalizar as relações e promover o diálogo entre os diversos saberes (popular e técnico) a fim de aumentar a busca pelos serviços de saúde e a adesão ao tratamento. Seguindo esta concepção, uma tecnologia de comunicação em saúde foi desenvolvida - o “Guia de Comunicação e Saúde: melhorando a interação comunicativa entre profissionais de saúde e comunidade no controle da tuberculose” (GCS-Tb) -, e disponibilizada aos participantes de um curso de extensão que visou transferir esta tecnologia. Esta pesquisa objetivou analisar o desenvolvimento de competências necessárias para a utilização do GCS-Tb, definindo-se como uma abordagem qualitativa de um processo de transferência dessa tecnologia. Considera-se que a aplicação do GCS-Tb permitiu o desenvolvimento das competências técnicas, organizacionais, comunicativas, pessoais e sociopolíticas, necessárias à utilização das estratégias propostas, além de estimular a reflexão acerca das práticas de intervenção sobre tuberculose em comunidades. === Salvador
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