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Dissertaçao de Eliane Alcantara.pdf: 1457719 bytes, checksum: 09b5d51c9b2cf1ac8b8c57200298c596 (MD5) === Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-08-22T22:45:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertaçao de Eliane Alcantara.pdf: 1457719 bytes, checksum: 09b5d51c9b2cf1ac8b8c57200298c596 (MD5) === Made available in DSpace on 2013-08-22T22:45:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertaçao de Eliane Alcantara.pdf: 1457719 bytes, checksum: 09b5d51c9b2cf1ac8b8c57200298c596 (MD5) === Capes, Cnpq === Este trabalho tem como objetivos: analisar as representações sociais de meio ambiente, educação ambiental e gestão de áreas protegidas de gestores e técnicos de quatro
parques urbanos da cidade de Salvador, Bahia, Brasil; caracterizar o processo de criação dos referidos parques numa perspectiva histórica. A metodologia utilizada nessa
pesquisa foi a qualitativa, tomando como referência as representações sociais dos
gestores e técnicos dos Parques Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté, Joventino Silva, Metropolitano de Pituaçú e São Bartolomeu. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de entrevistas e pesquisa documental e a análise dos dados através
da técnica de análise de conteúdos e de estatística descritiva. A análise das informações coletadas permitiu caracterizar o processo de criação dos parques estudados, o qual foi pautado no paradigma preservacionista, visando conservar áreas remanescentes da mata atlântica, dunas e restingas, afetadas pelos impactos ambientais negativos decorrentes da urbanização da cidade de Salvador. A ausência de formação em
educação ambiental por parte dos gestores e técnicos influenciou a estruturação de
representações sociais de meio ambiente baseadas na concepção natural e cognoscente, e, de educação ambiental na perspectiva conservadora, as quais, associadas ao paradigma que orientou o processo de criação desses parques, se expressam numa abordagem preservacionista na gestão destas unidades de
conservação. A existência de imóveis em situação irregular e a retirada de recursos têm se constituído historicamente nos principais impactos ambientais negativos nos parques, estabelecendo uma situação de conflito com a comunidade do entorno. Apesar da falta de educação, da expansão urbana e das condições econômicas terem sido indicadas
como as causas desses impactos, os entrevistados elegeram as ações de fiscalização, repressão e recuperação como as mais eficientes para solucioná-los, ratificando a predominância da concepção preservacionista na gestão de unidades de conservação. A realização de atividades com a comunidade do entorno, visando a conservação dos recursos naturais, a valorização da cultura, a geração de renda e a oferta de serviços de saúde e lazer têm contribuido para o desenvolvimento do sentido de confiança e pertencimento por parte da mesma em relação ao parque. Embora os gestores e
técnicos apontem a educação ambiental como a principal ação a ser implementada na resolução dos conflitos nos parques, nenhum deles desenvolve um Programa de Educação Ambiental. Os dados analisados indicam a necessidade de realização de um curso de formação em educação ambiental dirigido aos gestores e técnicos, instrumentalizando-os para o desenvolvimento de ações educativas junto à comunidade do entorno, numa perspectiva emancipatória, visando construir coletivamente um processo de gestão territorial ambiental participativa nas unidades de conservação. Além disso, a constituição de um fórum de gestores seria uma iniciativa importante no sentido de oportunizar o compartilhamento de experiências e fomentar a construção de uma
gestão participativa com os diversos atores envolvidos com os parques. === Salvador, Bahia.
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