Maloclusões, tipo facial e avaliação muscular em escolares de 7 a 12 anos de idade

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro, Camila de Oliveira
Other Authors: Araújo, Roberto Paulo Correia de
Language:Portuguese
Published: Programa de Pós Graduação - Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas 2013
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12555
Description
Summary:Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-08-12T18:08:25Z No. of bitstreams: 1 CamilaFinal.pdf: 2431094 bytes, checksum: d284fb0a3bff65e37a6e5b6771d6fd4a (MD5) === Made available in DSpace on 2013-08-12T18:08:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CamilaFinal.pdf: 2431094 bytes, checksum: d284fb0a3bff65e37a6e5b6771d6fd4a (MD5) Previous issue date: 2012 === FABESB === A acentuada redução da cárie, em crianças e adolescentes, fez com que os programas de assistência e as políticas em saúde bucal também fossem direcionados aos outros problemas bucais como as maloclusões. Neste contexto, o vigente estudo adotou, além da avaliação oclusal através do Índice de Estética Dentária (IED) que classifica o paciente em quatro graus de severidade de maloclusão, a antropometria, baseada nas medidas de largura e altura da face utilizando um paquímetro digital e a eletromiografia como recurso para avaliar a função muscular, visto que este método surge com a possibilidade de analisar a atividade elétrica muscular de forma objetiva. Diante destes aspectos, este estudo se propôs a realizar um levantamento epidemiológico no município de São Francisco de Conde – Bahia em 324 crianças de 7 a 12 anos de idade, a fim de avaliar o panorama oclusal em associação com o tipo facial e a avaliação muscular. Os resultados mostraram que apenas 22,8% dos pacientes apresentavam oclusão normal ou leve alteração oclusal, 21% oclusão definida, 20,1% maloclusão severa e 36,1% destes pacientes apresentaram maloclusão muito severa ou deformadora. Quanto ao tipo de face, 10,2% dos pacientes foram categorizados como braquicefálicos, 16,4% como mesocefálicos e, a maioria, 73,5% como dolicocefálicos. Já em relação ao padrão muscular, avaliando o músculo Temporal anterior, foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os lados direito e esquerdo do próprio paciente (p=0,032), 106,83 para o lado direito e 112,36 para o esquerdo. A avaliação do músculo Masseter não apresentou diferenças entre os lados (p=0,479), a média para o lado direito foi de 128,14 e para o lado esquerdo de 130,36. A análise comparativa da severidade da maloclusão com o tipo de face mostrou que a maloclusão muito severa ou deformadora estava mais presente no padrão dolicofacial (p=0,039). Já a comparação do grau de comprometimento da oclusão com o potencial elétrico dos músculos Temporal Anterior e Masseter não mostrou diferenças estatisticamente significantes. Esta realidade mostra que o serviço público de saúde bucal deve abranger tratamentos especializados, inclusive ortodônticos, visto que a população não terá acesso a este tipo de acompanhamento no serviço privado em virtude do custo destes procedimentos. A ortodontia no Sistema Único de Saúde merece ser mais discutida, seja pela importância biológica, psicossocial e econômica das maloclusões dentárias ou devido ao advento do controle das cáries. O tratamento corretivo e a interceptação das maloclusões deverão estar entre as ações de saúde bucal no sistema público, como já acontece em vários países desenvolvidos. === Universidade Federal da Bahia - Instituto de Ciências da Saúde