Summary: | Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-06-13T17:45:38Z
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1_DISSERTAÇÃO_1_2_3.pdf: 4691803 bytes, checksum: 5b227828acd02e4ab2bcfa0c7e7145a0 (MD5) === Esta dissertação estudou uma metodologia de intervenção cromática em edifícios de interesse
cultural e os materiais de pintura de fachadas mais utilizados nas edificações pelotenses do
século XIX. Sua apresentação foi estruturada em três partes, e a primeira delas aborda as
relações cromáticas em centros históricos, exemplos de planos de cor estabelecidos em
cidades européias, e apresenta, através de dois exemplos práticos de elaboração de propostas
cromáticas para monumentos, uma metodologia para intervenção de pintura fundamentada
sobre a teoria da restauração. A segunda parte consiste num aprofundamento técnico e
histórico sobre os materiais de pintura como a cal e os pigmentos, com isto, conheceram-se os materiais corantes mais possíveis de terem sido utilizados nas fachadas do século XIX. Esta parte abordou, também, a história da cidade escolhida como objeto deste estudo (Pelotas/RS),
bem como a contextualização das relações cromáticas estabelecidas nesta cidade durante seu
período eclético. A terceira parte traz exemplos dos métodos científicos utilizados nos estudos
cromáticos de edificações históricas: prospecção de camadas de pintura; análises da secção
polida, microscopia de luz polarizada, análises químicas de pigmentos, entre outros.
Apresenta, ainda, as pesquisas que determinaram os pigmentos mais utilizados para os grupos cromáticos amarelos, vermelhos e azuis das fachadas pelotenses da segunda metade do século XIX. Estas pesquisas utilizaram a espectroscopia Raman e a microscopia eletrônica de varredura com espectrômetro de energia dispersiva (MEV-EDS) como técnicas de análises qualitativa. Dentre as amostras analisadas verificou-se para os grupos de cor amarela e
vermelha a presença dos pigmentos amarelo ocre e vermelho ocre (coloridos a partir do óxido de ferro), para o grupo azul encontrou-se a lazurita, um pigmento obtido a partir de uma gema semi-preciosa conhecida como lápis-lazúli. === Salvador
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