Summary: | 333f. === Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-22T17:10:30Z
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Previous issue date: 2010 === O envelhecimento é uma etapa da vida humana que atinge diferentemente os indivíduos de acordo com sua condição social, gênero e cor da pele. Mediante a reconstrução histórica de Salvador na segunda metade do século XIX e dos contextos onde estavam os sujeitos da pesquisa, busca-se identificar o posicionamento das Instituições governamentais e privadas em relação ao tratamento reservado ao segmento da população formado pelos velhos; indicar as práticas e os mecanismos sociais por meio dos quais as posições sociais desses personagens foram estabelecidas e suas diferenças legitimadas; analisar o contexto de institucionalização da velhice, buscando estabelecer relações entre esse evento, a emergência da pobreza como questão social em Salvador e o caráter de caridade e de mendicidade no tratamento dado aos velhos; evidenciar os fundamentos dos modelos asilares, avaliando a qualidade da estrutura desses espaços no referido período; discutir a presença das relações de gênero e raça no tratamento dado à velhice. Acreditando que a observação microscópica revelaria fatores previamente não observados, utilizou-se o referencial teórico e metodológico da Micro-História durante o desenvolvimento da pesquisa. Os resultados permitiram verificar-se que, na segunda metade do século XIX, a velhice não fazia parte das agendas públicas e era objeto de filantropia e piedade ou um problema de família; a população idosa que morava em Salvador formava um grupo heterogêneo e complexo; era composta por pessoas cujo intervalo de idade ultrapassava 30 anos e experimentaram trajetórias de vida diferenciada; e, ao contrário do que se costuma pensar, a longevidade não é um fenômeno recente, mas vem ocorrendo, paulatinamente, desde a segunda metade do século XIX, quando um contingente significativo de pessoas tornou-se longevo. Constatamos que, apesar de todo o avanço da capital da Província, ela era perigosa para os velhos que nela transitavam, seja pelos riscos de atropelos provocados pelos novos meios de transporte, pela pouca iluminação das ruas ou pela sujeira decorrente da falta de saneamento básico, que tornava as ruas esgotos a céu aberto, infestadas por repetidas epidemias de febre amarela e de cólera. Verificou-se que a sociedade baiana oitocentista via a velhice como uma fase de decadência e decrepitude. O contexto do surgimento dos asilos explica, de alguma forma, a representação social negativa da velhice: pessoas idosas misturadas aos diversos tipos sociais. As relações de gênero e raça expunham diferenças de tratamento em ambos os casos; havia diferença de tratamento para homens e mulheres brancos idosos. Um aspecto que mereceu destaque foi o número de idosos que morreram trabalhando, independente de classe social, gênero ou raça, a despeito da manutenção, no imaginário social, da velhice como uma fase improdutiva, devido à incapacidade para o trabalho e do surgimento de limitações físicas e mentais. Concluiu-se que a velhice, longe de ser uma categoria natural, é um fenômeno construído socialmente, já que o grupo constituído pelos idosos não é homogêneo, mas fortemente marcado pelas relações de gênero, classe social e etnia/raça. Acima de tudo, ao se pensar o envelhecimento, não se pode esquecer que o contexto influi de maneira significativa nas diversas formas de velhice. === Salvador
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