Mrs. Dalloway e a reescritura de Virginia Woolf na literatura e no cinema
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-17T11:35:37Z No. of bitstreams: 1 Tese Carlos da Silva.pdf: 4459786 bytes, checksum: 0d5ee6a2e39d0afc3bff06cbd7f106eb (MD5) === Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-23T18:37:25Z (GMT) No. of bits...
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Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da UFBA
2013
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ndltd-IBICT-oai-192.168.11-11-ri-112122018-10-07T07:41:03Z Mrs. Dalloway e a reescritura de Virginia Woolf na literatura e no cinema Silva, Carlos Augusto Viana da Cruz, Décio Torres Cinema Literatura Reescritura Tradução Literature Rewriting Translation Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-17T11:35:37Z No. of bitstreams: 1 Tese Carlos da Silva.pdf: 4459786 bytes, checksum: 0d5ee6a2e39d0afc3bff06cbd7f106eb (MD5) Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-23T18:37:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Carlos da Silva.pdf: 4459786 bytes, checksum: 0d5ee6a2e39d0afc3bff06cbd7f106eb (MD5) Made available in DSpace on 2013-05-23T18:37:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Carlos da Silva.pdf: 4459786 bytes, checksum: 0d5ee6a2e39d0afc3bff06cbd7f106eb (MD5) Previous issue date: 2007 Esta tese investiga a reescritura do universo literário de Virginia Woolf para a literatura e para o cinema, por meio da observação das reescrituras do romance Mrs. Dalloway (1925): o filme Sra. Dalloway (1997), de Marleen Gorris; o livro As Horas (1998), de Michael Cunningham; e o filme As Horas (2002), de Stephen Daldry. Partimos da hipótese de que as narrativas reescritoras são mais tradicionais, têm novo arranjo linear e não seguem uma tendência vanguardista, devido, principalmente, ao estilo dos tradutores. Para comprovarmos tal hipótese, analisamos algumas estratégias de tradução, empregadas na criação de imagens de Woolf para os novos públicos, levantando, em cada narrativa, questões gerais sobre o enredo e a construção do tempo e do espaço. As estratégias observadas, no filme Sra. Dalloway, foram as seguintes: linearidade (organização narrativa), flashback, voice-over e montagem. No filme As Horas as estratégias foram as seguintes: delineação do enredo (criação de três histórias paralelas), continuidade de elementos imagéticos (montagem), silêncio e expressões dos atores/atrizes e múltiplas perspectivas. A análise levou-nos a concluir que essas narrativas têm formatos próprios (como arranjo linear particular) e não seguem a tendência vanguardista do texto de Woolf, devido às questões inerentes ao meio cinematográfico (ampliação de público, criação de narrativas lineares, influência da narrativa clássica hollywoodiana, etc), mas, principalmente, devido ao estilo e concepção de criação dos próprios tradutores. A análise fundamenta-se na idéia de reescritura de Lefevere (1992), como um tipo de tradução, na concepção de tradução dos Estudos Descritivos de Toury (1995) e da teoria dos polissistemas de Even-Zohar (1990) e em alguns estudos que tratam da relação literatura e cinema, tais como Bordwell (1985), Vanoye & Goliot-Lété (1994), Aumont et al (1995) e Cruz (1997). Salvador 2013-05-23T18:37:25Z 2013-05-23T18:37:25Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11212 por info:eu-repo/semantics/openAccess Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da UFBA reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia instacron:UFBA |
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Previous issue date: 2007 === Esta tese investiga a reescritura do universo literário de Virginia Woolf para a literatura e para o cinema, por meio da observação das reescrituras do romance Mrs. Dalloway (1925): o filme Sra. Dalloway (1997), de Marleen Gorris; o livro As Horas (1998), de Michael Cunningham; e o filme As Horas (2002), de Stephen Daldry. Partimos da hipótese de que as narrativas reescritoras são mais tradicionais, têm novo arranjo linear e não seguem uma tendência vanguardista, devido, principalmente, ao estilo dos tradutores. Para comprovarmos tal hipótese, analisamos algumas estratégias de tradução, empregadas na criação de imagens de Woolf para os novos públicos, levantando, em cada narrativa, questões gerais sobre o enredo e a construção do tempo e do espaço. As estratégias observadas, no filme Sra. Dalloway, foram as seguintes: linearidade (organização narrativa), flashback, voice-over e montagem. No filme As Horas as estratégias foram as seguintes: delineação do enredo (criação de três histórias paralelas), continuidade de elementos imagéticos (montagem), silêncio e expressões dos atores/atrizes e múltiplas perspectivas. A análise levou-nos a concluir que essas narrativas têm formatos próprios (como arranjo linear particular) e não seguem a tendência vanguardista do texto de Woolf, devido às questões inerentes ao meio cinematográfico (ampliação de público, criação de narrativas lineares, influência da narrativa clássica hollywoodiana, etc), mas, principalmente, devido ao estilo e concepção de criação dos próprios tradutores. A análise fundamenta-se na idéia de reescritura de Lefevere (1992), como um tipo de tradução, na concepção de tradução dos Estudos Descritivos de Toury (1995) e da teoria dos polissistemas de Even-Zohar (1990) e em alguns estudos que tratam da relação literatura e cinema, tais como Bordwell (1985), Vanoye & Goliot-Lété (1994), Aumont et al (1995) e Cruz (1997). === Salvador |
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