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Previous issue date: 2007 === A presente pesquisa reservou-se a investigar as concepções de deficiência presente nas representações dos professores, a partir de suas experiências materiais e simbólicas diante do acesso dos alunos com deficiência aos cursos de graduação em Educação Física do estado da Bahia. A revisão de literatura abordou os aspectos mais relevantes sobre a formação didático-pedagógica do professor do ensino superior e como este está preparado para tratar com a diversidade em sua prática educativa. Apresentando também elementos acerca da forma como a sociedade vem produzindo sentidos e significados em relação às pessoas com deficiência, através dos tempos, alem de localizar o movimento necessário às instituições, aos projetos pedagógicos e a formação docente para tratar com a diversidade frente à ampliação do acesso das pessoas com deficiência ao ensino regular e a construção de uma escola que reconheça a diversidade-igualdade humana. Desta forma, objetivou-se com este trabalho, a partir das representações dos professores, mapear: as suas concepções de deficiência e de seus alunos com deficiência; e os sentidos presentes nos discursos dos professores acerca da participação das pessoas com deficiência nos cursos de graduação em educação física, levantando as formações discursivas e ideológicas subjacentes. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa (MINAYO, 1994a, 1994b, 1999) realizado com oito professores de duas instituições de ensino. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista semi-estruturada e um questionário de identificação, estas foram analisadas a partir dos pressupostos da análise do discurso de Orlandi (1996); Brandão (2004) e Marques (2000), com base na escola francesa de Pêcheux (1975). Buscou-se a partir desta referência analisar o funcionamento do discurso dos professores através das marcas de sentido presentes em seus enunciados acerca das concepções de deficiência historicamente constituídas, apreendendo seu sentido de inclusão ou exclusão. As formações discursivas apresentaram sentidos díspares, prevalecendo um olhar predeterminista acerca da pessoa com deficiência, sua aprendizagem e desenvolvimento (MARQUES, 2000, 2001, 2003; FONSECA 1995; PESSOTI, 1984). Embora, alguns professores tenham feito um discurso inclusivo, de fato, esta não foi a formação ideológica encontrada, predominou nas representações dos professores uma formação discursiva que transita de um olhar excludente a uma concepção préinclusiva. As considerações finais do trabalho apontam caminhos para a movimentação das formações discursivas dos professores de uma prática ideológica excludente para uma perspectiva ideológica inclusiva. === Salvador
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