Summary: | 135f. === Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T16:36:15Z
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Previous issue date: 2009 === Pensar a questão da chefia familiar feminina é ter no horizonte a clareza de que estamos lidando com um objeto extremamente diversificado, inclusive porque o próprio contexto que perpassa sua existência – a família (ou as famílias?) - já é bastante complexo e rico de formas e significados. Partindo de uma pesquisa empírica com 32 mulheres negras chefes de famílias residentes em bairros do Subúrbio Ferroviário de Salvador-BA, desenvolvemos este trabalho buscando principalmente compreender como alguns dos principais eixos de subordinação se articulam no exercício da chefia familiar, e em que medida essas dimensões se traduzem em maiores dificuldades ou, paradoxalmente, numa abertura de possibilidades para novas formas de se pensar a família e o papel que a mulher desempenha, sobretudo em nosso contexto, a mulher negra e pobre, tanto no âmbito privado das relações, quanto na sua dimensão pública. As reflexões neste trabalho buscam atentar também para a desconstrução do mito da “coitadinha” que tomou força com as discussões acerca da feminização da pobreza. Dessa forma, a análise proposta permite reafirmar que as chefes não são dupla ou triplamente afetadas pelas desigualdades, mas afetadas de um modo distinto que só pode ser compreendido quando entram em jogo todas as facetas da desigualdade, não sobrepostas, mas interrelacionadas. === Salvador
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