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Previous issue date: 2015-07-24 === A população negra apresenta elevado risco cardiometabólico, contudo em estudos populacionais a incidência de síndrome metabólica (SM) nesta população é baixa. Neste contexto, parece existir um paradoxo relacionado aos critérios diagnósticos da SM, o que faz com que a presença da mesma seja subestimada em negros. Esta condição traz consigo a necessidade da busca de marcadores mais fidedignos das condições patológicas e do risco cardiometabólico destes indivíduos. Um possível biomarcador é o óxido nítrico (NO), cuja dosagem de metabólitos como nitrito/nitrato (NOx) tem se mostrado associada a alguns critérios da SM, como obesidade e diabetes, entretanto a literatura carece de trabalhos mais específicos para avaliar se níveis alterados de óxido nítrico estão associados com alterações metabólicas e doenças cardiovasculares na população negra. O objetivo deste estudo foi analisar os níveis de NOx como marcador de alterações cardiometabólicas em afrodescendentes, bem como sua relação com parâmetros laboratoriais na população negra. Participaram do estudo 202 indivíduos autodeclarados negros, a maioria mulheres, com idade média de 45 anos. A avaliação antropométrica demonstrou que a maioria da população estudada estava com IMC médio classificado como obesidade grau 1 e com cintura abdominal alterada. A SM foi verificada em 61% da amostra. Os níveis de nitrito/nitrato foram distribuídos em percentis, o percentil 50%=122,3μmol/L foi escolhido como ponto de corte. Valores de NOx<122,3 μmol/L foram associados com maiores Índices de Massa Corporal (p=0,015), circunferência abdominal (p=0,037) e circunferência de quadril (p=0,040). Quanto aos critérios bioquímicos, o NOx associou-se significativamente aos níveis de glicose (p=0049), triglicerídeos (p=0,046), albumina (p=0,034), ácido úrico (p=0,019) e uréia (p=0,052). Na avaliação inflamatória e de estresse oxidativo, apenas a carbonilação de proteínas (p=0,002) foi associada ao NOx, em que o dano foi maior nos indivíduos que tinham valores de NOx menor do que o percentil 50%. Não houve nenhuma associação entre o NOx e o perfil hematológico. Por estar relacionado principalmente com obesidade, dislipidemias, glicose e triglicerídeos, o NOx foi considerado um bom preditor de risco cardiometabólico na população negra, principalmente de progressão de doença, além de ser um teste adaptado facilmente à rotina laboratorial e possível de ser programado em analisadores automáticos e semi-automáticos, necessitando de pouca preparação da amostra. === The black population has a high cardiometabolic risk, however low incidence of metabolic syndrome (MetS). In this context, there seems to be a paradox related to the diagnostic criteria of MetS, which makes the presence of the same is underestimated in blacks. This condition shows the need to look for a more reliable markers of actual pathological conditions and cardiometabolic risk of these individuals. A possible marker is nitric oxide (NO). The dosage metabolic nitrite/nitrate (NOx) have been shown to be associated with certain criteria of the metabolic syndrome, such as obesity and diabetes, however the literature lacks more specific studies to assess whether altered levels of nitric oxide are associated with metabolic and cardiovascular disease among blacks. The aim of this study was to analyze the NOx levels as a marker of cardiometabolic alterations in Brazilian blacks, as well as its relationship with anthropometric, biochemical, inflammatory and oxidative stress in the black population. The study included 202 self-declared black people, mostly women, average age 45 years. Anthropometric assessment showed that most of the study population had an average BMI classified as grade 1 obesity and altered waist circumference. The metabolic syndrome was found in 61% of the sample. NOx levels were distributed in percentiles, the 50% percentile = 122,3μmol / L was chosen as the cutoff point. NOx values <122.3 μmol/L were associated with higher body mass index (p=0.01), waist circumference (p=0.03) and hip circumference (p=0.04). As to biochemical criteria, the NOx was significantly correlated to blood glucose levels (p=0.04), triglycerides (p=0.04), albumin (p=0.03), uric acid (p=0.01) and urea (p=0.05). In inflammatory and oxidative stress assessment, only protein carbonylation (p<0.01) was associated with the NOx, in which the damage was greater in subjects who had NOx values lower than the 50% percentile. There was no association between NOx and the blood profile. To be mainly related to obesity, dyslipidemia, glucose and triglycerides, the NOx was considered a good predictor of cardiometabolic risk in black population, mainly of disease progression as well as being an adapted easily to laboratory test routine and can be programmed in analyzers automatic and semi-automatic, requiring little sample preparation.
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