Eficácia no Tratamento da Depressão: Um Novo Paradigma ao Encontro das Expectativas dos Doentes
Introdução: Há uma necessidade de melhorar os métodos de avaliação da eficácia dos antidepressivos, no sentido dessa avaliação permitir também incluir os parâmetros e os sintomas que expressem mais as expectativas de melhoria dos doentes. O presente artigo discute esta questão a propósito da avalia...
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Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca
2015-06-01
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doaj-ffe2291c66054fef8e7adcf0bd7e3a712021-06-17T14:16:22ZengHospital Prof. Doutor Fernando FonsecaPsiLogos1646-091X2182-31462015-06-011315233Eficácia no Tratamento da Depressão: Um Novo Paradigma ao Encontro das Expectativas dos DoentesPedro Varandas0Irmãs Hospitaleiras Introdução: Há uma necessidade de melhorar os métodos de avaliação da eficácia dos antidepressivos, no sentido dessa avaliação permitir também incluir os parâmetros e os sintomas que expressem mais as expectativas de melhoria dos doentes. O presente artigo discute esta questão a propósito da avaliação de eficácia antidepressiva da agomelatina, particularmente ao nível da avaliação das emoções positivas e negativas. Objectivos: Este artigo pretende demonstrar como a metodologia clássica de avaliação de eficácia dos antidepressivos é redutora. Secundariamente aponta para a necessidade de abertura dessa avaliação noutra direcção que possa incluir as emoções negativas e as emoções positivas associadas à sintomatologia da depressão. Métodos: Revisão sistemática e crítica da literatura sobre metodologias de avaliação da eficácia dos antidepressivos. Foi revista a literatura sobre a eficácia da agomelatina. Resultados / Conclusões: Discutida a avaliação de eficácia dos antidepressivos através das escalas Hamilton e MADRS para a depressão, ficaram demonstradas as limitações deste tipo de avaliação, havendo por isso necessidade de se alargar essa avaliação a outros parâmetros e sintomas mais valorizados pelos doentes. Na avaliação de eficácia de agomelatina e tendo sido avaliadas as emoções positivas para além das emoções negativas os resultados apontam para uma superioridade desta substância relativamente aos antidepressivos SSRIs e SNRIs. https://revistas.rcaap.pt/psilogos/article/view/7645DepressãoTratamentoEficácia AntidepressivaAgomelatina |
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Introdução: Há uma necessidade de melhorar os métodos de avaliação da eficácia dos antidepressivos, no sentido dessa avaliação permitir também incluir os parâmetros e os sintomas que expressem mais as expectativas de melhoria dos doentes. O presente artigo discute esta questão a propósito da avaliação de eficácia antidepressiva da agomelatina, particularmente ao nível da avaliação das emoções positivas e negativas.
Objectivos: Este artigo pretende demonstrar como a metodologia clássica de avaliação de eficácia dos antidepressivos é redutora. Secundariamente aponta para a necessidade de abertura dessa avaliação noutra direcção que possa incluir as emoções negativas e as emoções positivas associadas à sintomatologia da depressão.
Métodos: Revisão sistemática e crítica da literatura sobre metodologias de avaliação da eficácia dos antidepressivos. Foi revista a literatura sobre a eficácia da agomelatina.
Resultados / Conclusões: Discutida a avaliação de eficácia dos antidepressivos através das escalas Hamilton e MADRS para a depressão, ficaram demonstradas as limitações deste tipo de avaliação, havendo por isso necessidade de se alargar essa avaliação a outros parâmetros e sintomas mais valorizados pelos doentes. Na avaliação de eficácia de agomelatina e tendo sido avaliadas as emoções positivas para além das emoções negativas os resultados apontam para uma superioridade desta substância relativamente aos antidepressivos SSRIs e SNRIs.
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