Estudo da imunopatogenia das lesões no sistema nervoso central de cães naturalmente acometidos por leishmaniose visceral

A Leishmaniose visceral em cães é descrita como uma doença de caráter crônico na qual os principais sintomas são perda progressiva de peso, caquexia e lesões dermatológicas. Recentemente, a doença tem sido relacionada com alterações neurológicas. Um total de 40 cães portadores de leishmaniose visce...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Tatianna Frate Schwardt, Juliana Peloi Vides, Eveline Tozzi Braga, Acácio Duarte Pacheco, Hélio Langoni, Diego Generoso, Gisele Fabrino Machado, Márcia Dalastra Laurenti, Mary Marcondes
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2012-12-01
Series:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/54037
Description
Summary:A Leishmaniose visceral em cães é descrita como uma doença de caráter crônico na qual os principais sintomas são perda progressiva de peso, caquexia e lesões dermatológicas. Recentemente, a doença tem sido relacionada com alterações neurológicas. Um total de 40 cães portadores de leishmaniose visceral foi dividido em dois grupos. O primeiro composto por cães sem sintomas neurológicos (n=30) e o segundo grupo composto por cães com sintomas neurológicos (n=10). Amostras de encéfalo foram coletadas e armazenadas em formalina tamponada, para realização de imunoistoquímica para a pesquisa de formas amastigotas de Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, linfócitos T CD3+, CD4+ e CD8+ e macrófagos. A reação de imunoistoquímica não revelou formas amastigotas do parasita. Linfócitos T estavam presentes em 24/30 (80%) dos cães sem sintomas neurológicos e em todos os cães do segundo grupo (p=0,0011). Linfócitos CD4+ e CD8+ raramente foram observados, apresentando imunomarcação para CD4+ em 10/40 (25%) dos cães e em metade dos animais do grupo neurológico (p=0,0090). A presença de CD8+ foi detectada em 4/10 (40%) cães com doenças neurológicas (p=0,0021). Macrófagos foram observados em 38/40 (95%) cães, sem diferença estatística significante entre os dois grupos (p= 0,7664).
ISSN:1413-9596
1678-4456