Oficina de atividades: espaço de atenção aos familiares de crianças com deficiência
Objetivou-se neste estudo identificar a percepção de cuidadores de crianças com deficiência em relação às suas vivências em oficina de atividades. Trata-se de um estudo longitudinal envolvendo nove cuidadores primários de crianças com deficiência, os quais participaram de dez encontros grupais, uma...
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Universidade Estadual de Maringá
2015-01-01
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Series: | Psicologia em Estudo |
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doaj-ff0131950f144d198e347d0704bc526c2021-06-02T04:54:00ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1413-73721807-03292015-01-01201031210.4025/psicolestud.v20i1.2350712832Oficina de atividades: espaço de atenção aos familiares de crianças com deficiênciaLuciana Ramos Baleotti0Sadao Omote1Carolina Cangemi Gregorutti2Universidade Estadual Paulista - UNESP/MaríliaUniversidade Estadual Paulista - UNESP/MaríliaUniversidade Estadual Paulista - UNESP/MaríliaObjetivou-se neste estudo identificar a percepção de cuidadores de crianças com deficiência em relação às suas vivências em oficina de atividades. Trata-se de um estudo longitudinal envolvendo nove cuidadores primários de crianças com deficiência, os quais participaram de dez encontros grupais, uma vez por semana, para a realização de diferentes atividades. Para a coleta de dados, foram utilizados dois procedimentos. No início e no final de cada encontro, os participantes escolhiam uma dentre três figuras, que representavam três expressões faciais correspondentes a sentimentos de felicidade, tristeza e estado emocional intermediário. Por meio da escolha de uma figura, os participantes expressavam seu sentimento naquele dia. A escolha no final de cada encontro era acompanhada da justificativa da opção realizada. Ao final dos dez encontros, foi realizada uma entrevista individual por meio de um roteiro semiestruturado. Os resultados sugerem que a participação no grupo propiciou momentos de prazer, de criatividade e de distanciamento temporário em relação aos cuidados do filho com deficiência. Além disso, foram consolidadas novas amizades, que se extrapolaram os momentos vivenciados nas oficinas. Os resultados deste estudo podem ser úteis aos profissionais da saúde que trabalham com crianças com deficiência, auxiliando-os no processo de intervenção que considera não apenas as condições de saúde delas, mas também as daqueles que estão cotidianamente ligados a elas.http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/23507Oficina de atividadefamíliadeficiência. |
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Objetivou-se neste estudo identificar a percepção de cuidadores de crianças com deficiência em relação às suas vivências em oficina de atividades. Trata-se de um estudo longitudinal envolvendo nove cuidadores primários de crianças com deficiência, os quais participaram de dez encontros grupais, uma vez por semana, para a realização de diferentes atividades. Para a coleta de dados, foram utilizados dois procedimentos. No início e no final de cada encontro, os participantes escolhiam uma dentre três figuras, que representavam três expressões faciais correspondentes a sentimentos de felicidade, tristeza e estado emocional intermediário. Por meio da escolha de uma figura, os participantes expressavam seu sentimento naquele dia. A escolha no final de cada encontro era acompanhada da justificativa da opção realizada. Ao final dos dez encontros, foi realizada uma entrevista individual por meio de um roteiro semiestruturado. Os resultados sugerem que a participação no grupo propiciou momentos de prazer, de criatividade e de distanciamento temporário em relação aos cuidados do filho com deficiência. Além disso, foram consolidadas novas amizades, que se extrapolaram os momentos vivenciados nas oficinas. Os resultados deste estudo podem ser úteis aos profissionais da saúde que trabalham com crianças com deficiência, auxiliando-os no processo de intervenção que considera não apenas as condições de saúde delas, mas também as daqueles que estão cotidianamente ligados a elas. |
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