Degradação dos manguezais em Aracaju/SE (Brasil): impactos socioeconômicos na atividade de catador do caranguejo-uçá (Ucides cordatus)

Historicamente, o município de Aracaju/SE esteve circundado pelos bosques de mangues. Hoje, restam manchas desse ecossistema, em razão de fatores ambientais e antrópicos, com destaque à ocupação urbana. A produção do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) vem reduzindo com a devastação dos manguezais, cau...

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Bibliographic Details
Main Authors: Thiago Lima Santana Duarte, Viviane Almeida Rezende
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Reativar Ambiental 2019-10-01
Series:Revista Brasileira de Meio Ambiente
Subjects:
Online Access:https://revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/189
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spelling doaj-fe6c2888c93542cebb2ab5693b6e62f62021-09-02T08:38:33ZporReativar AmbientalRevista Brasileira de Meio Ambiente2595-44312019-10-0171109Degradação dos manguezais em Aracaju/SE (Brasil): impactos socioeconômicos na atividade de catador do caranguejo-uçá (Ucides cordatus)Thiago Lima Santana Duarte0Viviane Almeida RezendeUniversidade Federal de SergipeHistoricamente, o município de Aracaju/SE esteve circundado pelos bosques de mangues. Hoje, restam manchas desse ecossistema, em razão de fatores ambientais e antrópicos, com destaque à ocupação urbana. A produção do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) vem reduzindo com a devastação dos manguezais, causando impactos socioeconômicos na atividade de captura dos caranguejeiros, com vistas à subsistência e à comercialização. O objetivo principal desta pesquisa é revelar, a partir da análise das concepções dos catadores, os impactos socioeconômicos na atividade extrativista desses sujeitos, tendo em vista a marginalização e a discriminação a que são submetidos. Esse cenário denuncia a ausência de uma melhor gestão do ambiente, no desempenho da atividade, na vida e na saúde dos catadores, configurando-se num cenário de vulnerabilidade socioambiental. Nesse estudo, a Educação Ambiental contribui para minimizar os impactos ambientais nas áreas de mangue a fim de maximizar a população de caranguejo, e, sobretudo, fortalecer a comunidade catadora como categoria trabalhista, mediante processo educativo que alia desenvolvimento sustentável à participação ativa desta comunidade.   DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.3522468https://revistabrasileirademeioambiente.com/index.php/RVBMA/article/view/189meio ambienteeducação ambientalmanguezalcatador de caranguejo-uçáimpacro
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