Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde?
O objetivo deste estudo é compreender a percepção dos Agentes Comunitários em Unidades Básicas de Saúde quanto ao atendimento integral da população LGBT. O método utilizado para analisar as entrevistas foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Três discursos foram construídos relacionados a três ancoragen...
Main Authors: | , , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de Brasília
2017-11-01
|
Series: | Tempus Actas de Saúde Coletiva |
Subjects: | |
Online Access: | http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/2327 |
id |
doaj-fe11fed9e5cf4fc7a5e7d31a04b66a42 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-fe11fed9e5cf4fc7a5e7d31a04b66a422020-11-25T02:36:05ZengUniversidade de BrasíliaTempus Actas de Saúde Coletiva1982-88292017-11-0111112113910.18569/tempus.v11i1.23271374Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde?Rita de Cássia Passos Guimarães0Edu Trute Cavadinha1Ana Valéria Machado Mendonça2Maria Fátima Sousa3Universidade de Brasília - UNBNESP - UNBUNB - NESPUNBO objetivo deste estudo é compreender a percepção dos Agentes Comunitários em Unidades Básicas de Saúde quanto ao atendimento integral da população LGBT. O método utilizado para analisar as entrevistas foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Três discursos foram construídos relacionados a três ancoragens distintas que demonstram os seguintes resultados: 1. Minimização do problema, negação do preconceito e compreensão de barreiras como causadas pela própria população LGBT; 2. Negação da existência de barreiras ao acesso e qualidade; e 3. Reconhecimento da existência de preconceitos que funcionam como barreiras e da necessidade de melhor capacitação das equipes. A partir destes resultados foi possível inferir a negação do sexismo e das barreiras simbólicas, incompreensão do sentido de equidade, e o preconceito encarnado nas subjetividades destes profissionais, de forma semelhante ao que já foi encontrado em outros estudos envolvendo preconceitos e saúde, tais como de racismo institucional. No entanto, percebe-se também profissionais sensibilizados para a questão do respeito à diversidade e receptivos a processos formadores para melhor oferta de cuidado integral a população LGBT.http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/2327Equidade no AcessoPolítica de SaúdeSexismoAtenção Primária à Saúde |
collection |
DOAJ |
language |
English |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Rita de Cássia Passos Guimarães Edu Trute Cavadinha Ana Valéria Machado Mendonça Maria Fátima Sousa |
spellingShingle |
Rita de Cássia Passos Guimarães Edu Trute Cavadinha Ana Valéria Machado Mendonça Maria Fátima Sousa Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde? Tempus Actas de Saúde Coletiva Equidade no Acesso Política de Saúde Sexismo Atenção Primária à Saúde |
author_facet |
Rita de Cássia Passos Guimarães Edu Trute Cavadinha Ana Valéria Machado Mendonça Maria Fátima Sousa |
author_sort |
Rita de Cássia Passos Guimarães |
title |
Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde? |
title_short |
Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde? |
title_full |
Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde? |
title_fullStr |
Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde? |
title_full_unstemmed |
Assistência a população LGBT em uma capital brasileira: o que dizem os Agentes Comunitários de Saúde? |
title_sort |
assistência a população lgbt em uma capital brasileira: o que dizem os agentes comunitários de saúde? |
publisher |
Universidade de Brasília |
series |
Tempus Actas de Saúde Coletiva |
issn |
1982-8829 |
publishDate |
2017-11-01 |
description |
O objetivo deste estudo é compreender a percepção dos Agentes Comunitários em Unidades Básicas de Saúde quanto ao atendimento integral da população LGBT. O método utilizado para analisar as entrevistas foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Três discursos foram construídos relacionados a três ancoragens distintas que demonstram os seguintes resultados: 1. Minimização do problema, negação do preconceito e compreensão de barreiras como causadas pela própria população LGBT; 2. Negação da existência de barreiras ao acesso e qualidade; e 3. Reconhecimento da existência de preconceitos que funcionam como barreiras e da necessidade de melhor capacitação das equipes. A partir destes resultados foi possível inferir a negação do sexismo e das barreiras simbólicas, incompreensão do sentido de equidade, e o preconceito encarnado nas subjetividades destes profissionais, de forma semelhante ao que já foi encontrado em outros estudos envolvendo preconceitos e saúde, tais como de racismo institucional. No entanto, percebe-se também profissionais sensibilizados para a questão do respeito à diversidade e receptivos a processos formadores para melhor oferta de cuidado integral a população LGBT. |
topic |
Equidade no Acesso Política de Saúde Sexismo Atenção Primária à Saúde |
url |
http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/2327 |
work_keys_str_mv |
AT ritadecassiapassosguimaraes assistenciaapopulacaolgbtemumacapitalbrasileiraoquedizemosagentescomunitariosdesaude AT edutrutecavadinha assistenciaapopulacaolgbtemumacapitalbrasileiraoquedizemosagentescomunitariosdesaude AT anavaleriamachadomendonca assistenciaapopulacaolgbtemumacapitalbrasileiraoquedizemosagentescomunitariosdesaude AT mariafatimasousa assistenciaapopulacaolgbtemumacapitalbrasileiraoquedizemosagentescomunitariosdesaude |
_version_ |
1724801384788787200 |