COMPORTAMENTO DA NASAL PALATAL /ɲ/: ANÁLISE VARIACIONISTA
A posição de ataque silábico, em geral, é preenchida por poucas consoantes que estão sujeitas a processos de variação. Dessas consoantes, destacam-se as oclusivas dentais /t,d/ e as soantes palatais /ɲ, ʎ/. Este texto trata da nasal palatal. O objetivo principal é discutir o comportamento desse segm...
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Format: | Article |
Language: | Spanish |
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Universidade Federal do Ceará
2021-07-01
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Series: | Revista de Letras |
Online Access: | http://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/71455 |
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doaj-fe0e926902e54f8b82ff13acac4524b52021-09-28T12:47:42ZspaUniversidade Federal do CearáRevista de Letras0101-80512358-47932021-07-0114010.36517/revletras.40.1.871455COMPORTAMENTO DA NASAL PALATAL /ɲ/: ANÁLISE VARIACIONISTADermeval da HoraLarissa Moraes PedrosaA posição de ataque silábico, em geral, é preenchida por poucas consoantes que estão sujeitas a processos de variação. Dessas consoantes, destacam-se as oclusivas dentais /t,d/ e as soantes palatais /ɲ, ʎ/. Este texto trata da nasal palatal. O objetivo principal é discutir o comportamento desse segmento na comunidade de João Pessoa – PB - Brasil, considerando restrições sociais e estruturais. Como objetivos específicos são delineados: (a) identificar quais as condições estruturais e sociais que podem condicionar a variação da nasal palatal /ɲ/; (b) identificar qual a preferência do falante em relação às variantes, se o apagamento ou manutenção da nasal palatal; (c) identificar o estágio em que se encontra o processo de variação que envolve esse segmento, se variação estável ou indício de mudança linguística em progresso. Os dados trabalhados foram retirados do Projeto Variação Linguística no Estado da Paraíba – VALPB (1993), de onde foram selecionados 34 falantes, estratificados de acordo com o sexo, a faixa etária e os anos de escolarização. Ao lado das restrições sociais, foram controladas restrições estruturais. O tratamento estatístico foi realizado com a utilização do Programa Goldvarb X que selecionou como relevantes para o apagamento da nasal palatal as restrições estruturais (contexto fonológico precedente, contexto fonológico seguinte, número de sílabas, tonicidade, categoria gramatical) e as restrições sociais (sexo, faixa etária e anos de escolarização). Palavras-chave: Nasal palatal. Variação linguística. Projeto VALPB. Restrições linguísticas. Restrições sociais.http://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/71455 |
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A posição de ataque silábico, em geral, é preenchida por poucas consoantes que estão sujeitas a processos de variação. Dessas consoantes, destacam-se as oclusivas dentais /t,d/ e as soantes palatais /ɲ, ʎ/. Este texto trata da nasal palatal. O objetivo principal é discutir o comportamento desse segmento na comunidade de João Pessoa – PB - Brasil, considerando restrições sociais e estruturais. Como objetivos específicos são delineados: (a) identificar quais as condições estruturais e sociais que podem condicionar a variação da nasal palatal /ɲ/; (b) identificar qual a preferência do falante em relação às variantes, se o apagamento ou manutenção da nasal palatal; (c) identificar o estágio em que se encontra o processo de variação que envolve esse segmento, se variação estável ou indício de mudança linguística em progresso. Os dados trabalhados foram retirados do Projeto Variação Linguística no Estado da Paraíba – VALPB (1993), de onde foram selecionados 34 falantes, estratificados de acordo com o sexo, a faixa etária e os anos de escolarização. Ao lado das restrições sociais, foram controladas restrições estruturais. O tratamento estatístico foi realizado com a utilização do Programa Goldvarb X que selecionou como relevantes para o apagamento da nasal palatal as restrições estruturais (contexto fonológico precedente, contexto fonológico seguinte, número de sílabas, tonicidade, categoria gramatical) e as restrições sociais (sexo, faixa etária e anos de escolarização).
Palavras-chave: Nasal palatal. Variação linguística. Projeto VALPB. Restrições linguísticas. Restrições sociais. |
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