Narrativa Portuguesa Pós-Revolução: os Autores Mulheres e as Novas Representações Sociais
Com este artigo pretendemos abordar a literatura portuguesa escrita no feminino, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a qual, após recusar a simbologia, comportamento, crenças, cultura e imaginário social da ditadura (1926-1974), se apresenta como reveladora de uma nova cultura, de um novo co...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2014-06-01
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doaj-fddf9b17d9aa483fafe06a1773f9194c2020-11-25T01:32:50ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloFronteiraZ1983-43732014-06-0101214016214064Narrativa Portuguesa Pós-Revolução: os Autores Mulheres e as Novas Representações SociaisAna Maria Simão Saldanha0Université Stendhal - Grenoble III / Universidade Estadual de São Paulo (UNESP)Com este artigo pretendemos abordar a literatura portuguesa escrita no feminino, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a qual, após recusar a simbologia, comportamento, crenças, cultura e imaginário social da ditadura (1926-1974), se apresenta como reveladora de uma nova cultura, de um novo comportamento coletivo, de uma nova consciência e de uma nova posição jurídica e social. O estudo desta literatura não pode, contudo, ser dissociado da luta das mulheres, a qual lhes permitiu libertarem-se de uma sociedade tradicionalmente patriarcal e opressora, sobretudo ao longo dos 48 anos que precederam a Revolução portuguesa. Teremos, assim, de ter em consideração a resistência levada a cabo pelas mulheres, as quais, assumindo-se como uma força coletiva de transformação, recusam um imaginário social masculino e viril, assim como uma posição socio-jurídica dependente e inferior. É esta inversão simbólica que marcará a escrita no feminino após a Revolução portuguesa de Abril de 1974.https://revistas.pucsp.br/fronteiraz/article/view/18413Revolução PortuguesaLiteraturaFeminismoImaginário Social |
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Com este artigo pretendemos abordar a literatura portuguesa escrita no feminino, após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a qual, após recusar a simbologia, comportamento, crenças, cultura e imaginário social da ditadura (1926-1974), se apresenta como reveladora de uma nova cultura, de um novo comportamento coletivo, de uma nova consciência e de uma nova posição jurídica e social. O estudo desta literatura não pode, contudo, ser dissociado da luta das mulheres, a qual lhes permitiu libertarem-se de uma sociedade tradicionalmente patriarcal e opressora, sobretudo ao longo dos 48 anos que precederam a Revolução portuguesa. Teremos, assim, de ter em consideração a resistência levada a cabo pelas mulheres, as quais, assumindo-se como uma força coletiva de transformação, recusam um imaginário social masculino e viril, assim como uma posição socio-jurídica dependente e inferior. É esta inversão simbólica que marcará a escrita no feminino após a Revolução portuguesa de Abril de 1974. |
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